DEU NO ESTADO DE MINAS
São Paulo. O presidente estadual do PSDB em São Paulo, deputado Mendes Thame, disse ontem, que o possível candidato tucano à Presidência da República, o governador paulista José Serra (PSDB), paga o preço por ainda não ter confirmado o seu nome para a disputa. Foi uma opção do governador ficar no estado em tempo integral. Isso tem um ônus, paga-se por ele, afirmou Thame. Quem governa não tem tempo de fazer campanha. Quem não faz campanha não ganha voto, acrescentou.
A avaliação de Thame precedeu aquela que seria a primeira reunião de mobilização para a campanha presidencial deste ano, no Diretório Estadual do PSDB, na capital paulista. O encontro reuniria líderes das 48 regionais do partido no estado, mas acabou sendo esvaziado e dividido em três reuniões. A primeira delas aconteceu ontem com representantes de sete regionais da Região Metropolitana de São Paulo, de Santos e de Campinas. Eram esperados, inicialmente, 90 convidados. Com a mudança, compareceram não mais que 50. Segundo Thame, a fragmentação foi necessária para maximizar os resultados das conversas.
De acordo com o presidente do diretório paulista, foi dada uma dimensão quase sobrenatural à reunião. Deu-se a entender que era uma reunião para tratar estratégias de campanha, mas o partido não coordena campanha. Nós cuidamos da infantaria, de mobilizar os filiados, alegou. Questionado sobre quem teria dado essa conotação ao encontro, Thame desconversou: Por conta do momento político, alguns companheiros imaginaram. A alteração da estrutura da reunião foi comunicada na sexta-feira aos convidados por e-mail.
Na opinião dele, a entrada de Serra na campanha se dará em três momentos. O primeiro é na hora que o candidato se desincompatibiliza e anuncia sua candidatura, cria-se o espaço em que se sabe quem são os candidatos; em segundo é a escolha desses candidatos nas convenções de seus partidos, eles passam a poder fazer campanha legalmente; e o terceiro, é o início da propaganda eleitoral, elencou. Thame garantiu que a estratégia de campanha está definida..
Resistência e ansiedade
A resistência de José Serra em assumir a sua eventual candidatura à presidência vem causando ansiedade entre os tucanos, avalia Thame. Há uma grande ansiedade em todos nós, do PSDB, para começar a pré-campanha, reconheceu. Questionado se o partido já manifestou esse sentimento a Serra, o deputado evitou polemizar. Serra acompanha a ansiedade do partido pelos jornais. Não temos de fazer essa pressão, disse. Compartilho da decisão de Serra, de governar mesmo com custo político, afirmou.
Um dos participantes da reunião, o deputado federal José Aníbal (SP), também procurou endossar a decisão do governador paulista de adiar a candidatura até o último momento possível. Nosso governador tem razão. Não se pode ao mesmo tempo fazer campanha e ação do governo, disse. Nenhuma dificuldade adicional se coloca pelo fato de o nosso candidato só assumir a candidatura a partir da data de desincompatibilização, disse. Ainda segundo Aníbal, o crescimento da candidata adversária, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), nas pesquisas pode ser revertido a partir de abril. Eu conheço a nossa adversária (os dois militaram juntos no movimento estudantil em Belo Horizonte durante a ditadura militar). Ela não tem constância para enfrentar o nosso candidato, não tem história, não tem experiência, atacou.
São Paulo. O presidente estadual do PSDB em São Paulo, deputado Mendes Thame, disse ontem, que o possível candidato tucano à Presidência da República, o governador paulista José Serra (PSDB), paga o preço por ainda não ter confirmado o seu nome para a disputa. Foi uma opção do governador ficar no estado em tempo integral. Isso tem um ônus, paga-se por ele, afirmou Thame. Quem governa não tem tempo de fazer campanha. Quem não faz campanha não ganha voto, acrescentou.
A avaliação de Thame precedeu aquela que seria a primeira reunião de mobilização para a campanha presidencial deste ano, no Diretório Estadual do PSDB, na capital paulista. O encontro reuniria líderes das 48 regionais do partido no estado, mas acabou sendo esvaziado e dividido em três reuniões. A primeira delas aconteceu ontem com representantes de sete regionais da Região Metropolitana de São Paulo, de Santos e de Campinas. Eram esperados, inicialmente, 90 convidados. Com a mudança, compareceram não mais que 50. Segundo Thame, a fragmentação foi necessária para maximizar os resultados das conversas.
De acordo com o presidente do diretório paulista, foi dada uma dimensão quase sobrenatural à reunião. Deu-se a entender que era uma reunião para tratar estratégias de campanha, mas o partido não coordena campanha. Nós cuidamos da infantaria, de mobilizar os filiados, alegou. Questionado sobre quem teria dado essa conotação ao encontro, Thame desconversou: Por conta do momento político, alguns companheiros imaginaram. A alteração da estrutura da reunião foi comunicada na sexta-feira aos convidados por e-mail.
Na opinião dele, a entrada de Serra na campanha se dará em três momentos. O primeiro é na hora que o candidato se desincompatibiliza e anuncia sua candidatura, cria-se o espaço em que se sabe quem são os candidatos; em segundo é a escolha desses candidatos nas convenções de seus partidos, eles passam a poder fazer campanha legalmente; e o terceiro, é o início da propaganda eleitoral, elencou. Thame garantiu que a estratégia de campanha está definida..
Resistência e ansiedade
A resistência de José Serra em assumir a sua eventual candidatura à presidência vem causando ansiedade entre os tucanos, avalia Thame. Há uma grande ansiedade em todos nós, do PSDB, para começar a pré-campanha, reconheceu. Questionado se o partido já manifestou esse sentimento a Serra, o deputado evitou polemizar. Serra acompanha a ansiedade do partido pelos jornais. Não temos de fazer essa pressão, disse. Compartilho da decisão de Serra, de governar mesmo com custo político, afirmou.
Um dos participantes da reunião, o deputado federal José Aníbal (SP), também procurou endossar a decisão do governador paulista de adiar a candidatura até o último momento possível. Nosso governador tem razão. Não se pode ao mesmo tempo fazer campanha e ação do governo, disse. Nenhuma dificuldade adicional se coloca pelo fato de o nosso candidato só assumir a candidatura a partir da data de desincompatibilização, disse. Ainda segundo Aníbal, o crescimento da candidata adversária, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), nas pesquisas pode ser revertido a partir de abril. Eu conheço a nossa adversária (os dois militaram juntos no movimento estudantil em Belo Horizonte durante a ditadura militar). Ela não tem constância para enfrentar o nosso candidato, não tem história, não tem experiência, atacou.
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