DEU EM O GLOBO
Candidato natural da oposição em 2014, senador eleito diz que "PSDB terá que revisitar sua história com altivez"
Adriana Vasconcelos
Candidato natural da oposição em 2014, senador eleito diz que "PSDB terá que revisitar sua história com altivez"
Adriana Vasconcelos
Enviada especial
BELO HORIZONTE. O ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) sai desta eleição como a principal estrela da oposição e como candidato natural à sucessão presidencial de 2014, por mais que os tucanos paulistas, em especial o governador eleito, Geraldo Alckmin, possam resistir à ideia. Ciente de seu papel, Aécio deu ontem o tom do discurso que pretende adotar até a posse do novo presidente.
Na sua opinião, o principal desafio do sucessor do presidente Lula será pacificar o país, depois da agressiva disputa travada nos últimos meses entre PT e PSDB. Ele diz que o PSDB terá que revisitar sua história com altivez.
— É preciso que tenhamos a capacidade de sempre nos sentarmos à mesa em busca de consensos nas questões que sejam importantes para o país. É preciso que existam parlamentares e homens públicos, nos dois campos, dispostos a conversarem — disse Aécio ontem pela manhã. — O presidente da República, quem quer que seja eleito, tem de estender a mão e chamar para uma grande convergência nacional em torno de uma nova agenda aquele grupo político que tenha perdido.
Na avaliação de Aécio, o PSDB precisa fazer uma reflexão após ter enfrentado novamente nesta campanha o mesmo dilema de 2006, quando tentou renegar seu passado: — O PSDB tem que revisitar a sua história, com altivez, enfrentar o debate com grandeza para apontar para o futuro.
BELO HORIZONTE. O ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) sai desta eleição como a principal estrela da oposição e como candidato natural à sucessão presidencial de 2014, por mais que os tucanos paulistas, em especial o governador eleito, Geraldo Alckmin, possam resistir à ideia. Ciente de seu papel, Aécio deu ontem o tom do discurso que pretende adotar até a posse do novo presidente.
Na sua opinião, o principal desafio do sucessor do presidente Lula será pacificar o país, depois da agressiva disputa travada nos últimos meses entre PT e PSDB. Ele diz que o PSDB terá que revisitar sua história com altivez.
— É preciso que tenhamos a capacidade de sempre nos sentarmos à mesa em busca de consensos nas questões que sejam importantes para o país. É preciso que existam parlamentares e homens públicos, nos dois campos, dispostos a conversarem — disse Aécio ontem pela manhã. — O presidente da República, quem quer que seja eleito, tem de estender a mão e chamar para uma grande convergência nacional em torno de uma nova agenda aquele grupo político que tenha perdido.
Na avaliação de Aécio, o PSDB precisa fazer uma reflexão após ter enfrentado novamente nesta campanha o mesmo dilema de 2006, quando tentou renegar seu passado: — O PSDB tem que revisitar a sua história, com altivez, enfrentar o debate com grandeza para apontar para o futuro.
Se o Brasil hoje vive o momento de desenvolvimento e crescimento econômico que vive, isso se deu não por obra de um governo ou de um governante. Reconheço avanços no governo do presidente Lula, mas eu gostaria de ver é uma nova fase no Brasil, um governo constituído pelo mérito das pessoas, pela qualidade, e não pela filiação partidária. Um governo que não caia nessa armadilha eleitoral de querer dividir o país em dois, um país dos ricos e dos pobres. O Brasil é de todos.
Aécio defendeu a continuidade da aliança do PSDB com o DEM, mas considera fundamental que ela seja ampliada.
No Senado, disse que trabalhará pela articulação de uma agenda para que o Legislativo não continue subjugado pelo Executivo.
Aécio defendeu a continuidade da aliança do PSDB com o DEM, mas considera fundamental que ela seja ampliada.
No Senado, disse que trabalhará pela articulação de uma agenda para que o Legislativo não continue subjugado pelo Executivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário