Considerado foragido pela Polícia Federal na investigação sobre desvios no Turismo, Humberto Silva Gomes disse em blog que suas falas estão fora de contexto e chamou a Operação Voucher de "Operação Circus"
Foragido critica PF e diz que diálogos foram editados
Suspeito de fraude no Ministério do Turismo, Humberto Silva Gomes promete voltar de Miami na quarta-feira
Wladimir Silva Furtado, pastor que é suspeito de integrar o esquema, não descarta pedir ajuda de fiéis para pagar fiança
Silvio Navarro e Felipe Luchete
Considerado foragido pela Polícia Federal, o empresário Humberto Silva Gomes prometeu ontem se apresentar na próxima quarta-feira para depor sobre seu suposto envolvimento em fraudes no Ministério do Turismo.
Jornalista, ele confirmou em seu blog que está em Miami (EUA) e atacou a ação da PF, chamando a Operação Voucher, que apura os desvios, de "Operação Circus".
Gomes reclamou do vazamento de informações do inquérito e disse que suas falas interceptadas com autorização judicial foram tiradas de contexto pelos policiais.
"Já fui julgado, sentenciado e condenado pela PêÉfE, com colaboração do noticioso nacional. Agora me basta voltar ao Brasil", escreveu.
"O que me incomodou durante toda a semana foi a Operação Circus. Polícia Federal cumpriu os mandados de prisão e conduziu os [presos] preventivos ao Amapá. Mas o que se viu depois disso foi a liberação (conta-gotas) de informações (gravações e depoimentos)."
O empresário reclamou da divulgação de um diálogo, noticiado anteontem pela Folha, em que orienta um interlocutor a inflar o valor de contratos com o governo.
Na conversa, ele diz: "Quando é dinheiro público, não pesa no seu bolso. Aí você joga pro alto mesmo, até porque se você não jogar você vai perder logo de cara, porque todo mundo vai jogar. Criou essa ideia aqui: "Ah, é pro governo, joga o valor pra três, tudo vezes três.""
E acrescenta: "Superfaturamento sempre existe".
Ontem, ele disse que a fala foi distorcida. "Me preocupa uma instituição tão respeitada [a PF] se dar ao trabalho de editar uma conversa de quase uma hora e resumir em menos de um minuto. E mais, a imprensa nacional comprar como a verdade."
Ele confirmou ontem à reportagem, por e-mail, ser o autor do blog.
PASTOR
Também suspeito de integrar o esquema, Wladimir Silva Furtado, dono da cooperativa Conectur, afirmou ontem que vai recorrer a "umas cem pessoas" para pagar a fiança de R$ 109 mil que o liberou sexta-feira da prisão no Amapá.
Pastor evangélico, ele disse à Folha que não descarta pedir ajuda de fiéis da sua igreja. Os cultos da Assembleia de Deus são realizados na parte inferior de sua casa, em Macapá. Segundo ele, no piso superior está sediada a empresa Conectur.
Furtado negou relação com a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), autora da emenda que liberou verba a ONG suspeita no Amapá.
Nesta semana, o PSOL deve acionar o Conselho de Ética da Câmara contra ela.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
Um comentário:
Graças a Deus que a Justiça dEle mão falha,vem ma hora certimha,processo é pouco para esse esteliomatário,que sempre amdou soberbo se exibimdo com dimheiro sujo,devia passar ums amos ma cadeia lavamdo privada dos presos,pode ser que baixava esse marizim empimado que amdava,pemsamdo que mimguém sabia da origem do dimheiro que sustemtava seu exibimemto,agora eu que digo o que ele uma vez disse,quem plamta colhe irmão...vai humberto agora come o que vc vomitou em cima dos outros damdo de riquimho,com dimheiro do povo,e isso aimda mão é mada se prepare....a Justiça vem completa...pior vem lá do Alto...
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