Outros ministros do STF no evento também se calaram sobre caso
BRASÍLIA. Em uma sessão esvaziada, com poucas autoridades, o ministro do Supremo Tribunal Federal Antônio Dias Toffoli tomou posse ontem como ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A recente revelação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter pressionado o ministro do STF Gilmar Mendes a pedir o adiamento do julgamento do mensalão foi um assunto evitado. Os ministros, quando questionados sobre o assunto, preferiram o silêncio.
- Não vou comentar, não - disse Toffoli.
- Não vou falar - afirmou Ricardo Lewandowski.
Ao todo, sete dos 11 ministros do STF estiveram presentes. Dois deles - Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello - também são membros do TSE. Apareceram ainda o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e os ministros Cezar Peluso e Luiz Fux.
A vontade de não falar nada era tal que os ministros Ayres Britto e Marco Aurélio Mello, afastaram-se dos jornalistas.
A presidente Dilma Rousseff também não foi. Único ministro do Executivo presente, Garibaldi Alves (Previdência) demonstrou surpresa quando questionado se ele estava representando o governo federal.
- Ninguém mais veio? - questionou.
Informado de que era o único ministro presente, disse que estava lá informalmente:
- Vim informalmente, mas posso fazer as vezes de representante do governo.
Do Congresso, poucos apareceram. Entre eles estavam o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também foi à solenidade.
FONTE: O GLOBO
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