DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Lula, Dilma Rousseff e vários aliados governistas participaram de uma festa em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, na segunda-feira, no Rio. O evento teve o indefectível patrocínio chapa-branca da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.
No meio da badalação, a ex-senadora e hoje secretária de Assistência Social do governo fluminense, Benedita da Silva, fez um pedido explícito de apoio para a candidatura de Dilma Rousseff a presidente.
Segundo relato do repórter Chico Otavio, a frase de Benedita foi: "Não podemos perder este momento. Eu quero uma presidenta do Brasil. E o seu nome é Dilma Rousseff". Em resumo:
1) era um evento pago com o dinheiro público;
2) Lula e Dilma estavam lá;
3) uma política petista pediu apoio para a candidatura governista.
Para completar, foram distribuídos leques de papel. Eram peças publicitárias ilustradas. De um lado, o desenho de uma moeda com o rosto de Lula e a inscrição "ele é o cara!".
Do outro lado, outra moeda com a imagem de Dilma e a frase "ela é a coroa!". O mimo era assinado por um sindicato filiado à CUT.
Ontem, o governo já havia alinhavado argumentos para se defender.
A Petrobras e a CEF não sabiam que o evento poderia ter cunho eleitoral. O leque foi produzido por uma entidade autônoma. Lula e Dilma não foram lá pedir votos.
Esse tipo de comportamento dissimulado só existe por causa de uma combinação nefanda entre uma lei anacrônica (fixando prazos para campanhas) e a hipocrisia geral dos políticos.
É conveniente negar em público reais intenções com a desculpa de que a lei proíbe.
Essa anomalia só acabará quando o Supremo Tribunal Federal um dia for provocado e concluir pela inconstitucionalidade da lei que impede um cidadão de fazer campanha a qualquer tempo e época, sem usar recursos públicos -o que não é o caso atual do PT.
BRASÍLIA - Lula, Dilma Rousseff e vários aliados governistas participaram de uma festa em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, na segunda-feira, no Rio. O evento teve o indefectível patrocínio chapa-branca da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.
No meio da badalação, a ex-senadora e hoje secretária de Assistência Social do governo fluminense, Benedita da Silva, fez um pedido explícito de apoio para a candidatura de Dilma Rousseff a presidente.
Segundo relato do repórter Chico Otavio, a frase de Benedita foi: "Não podemos perder este momento. Eu quero uma presidenta do Brasil. E o seu nome é Dilma Rousseff". Em resumo:
1) era um evento pago com o dinheiro público;
2) Lula e Dilma estavam lá;
3) uma política petista pediu apoio para a candidatura governista.
Para completar, foram distribuídos leques de papel. Eram peças publicitárias ilustradas. De um lado, o desenho de uma moeda com o rosto de Lula e a inscrição "ele é o cara!".
Do outro lado, outra moeda com a imagem de Dilma e a frase "ela é a coroa!". O mimo era assinado por um sindicato filiado à CUT.
Ontem, o governo já havia alinhavado argumentos para se defender.
A Petrobras e a CEF não sabiam que o evento poderia ter cunho eleitoral. O leque foi produzido por uma entidade autônoma. Lula e Dilma não foram lá pedir votos.
Esse tipo de comportamento dissimulado só existe por causa de uma combinação nefanda entre uma lei anacrônica (fixando prazos para campanhas) e a hipocrisia geral dos políticos.
É conveniente negar em público reais intenções com a desculpa de que a lei proíbe.
Essa anomalia só acabará quando o Supremo Tribunal Federal um dia for provocado e concluir pela inconstitucionalidade da lei que impede um cidadão de fazer campanha a qualquer tempo e época, sem usar recursos públicos -o que não é o caso atual do PT.
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