DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Depois de externar publicamente sua impaciência com a demora do PSDB em anunciar oficialmente que o governador de São Paulo, José Serra, é o pré-candidato das oposições à Presidência, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) mostrou-se ontem mais calmo. O ex-governador de Pernambuco, que é cotado para ser o candidato ao governo do Estado pela oposição, afirmou que não tem mais dúvida sobre a disposição de Serra. Negou, no entanto, que tenha recebido qualquer telefonema do tucano nos últimos dias, após a entrevista que concedeu ao jornal O Globo, no domingo (7). Na ocasião, reclamou da morosidade dos aliados e reconheceu que a oposição estava sendo atropelada pelos fatos, uma vez que a presidenciável do PT, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), cresceu nas pesquisas de intenção de voto.
Há muita expectativa sobre o anúncio. Tenho certeza de que iremos conversar. Sei que ele é candidato. Mas ele tem uma agenda (administrativa) grande, falou Jarbas em tom mais moderado. O ex-governador lembrou, inclusive, como foi delicado para ele administrar os aliados antes de lançar sua candidatura à reeleição em 2002. As duas situações, porém, conservam uma diferença fundamental: Jarbas confirmou a candidatura e permaneceu na função. Serra tem que renunciar para enfrentar as urnas, sabendo que vai ser cobrado por não concluir o mandato.
Mesmo adotando um discurso mais sereno, Jarbas reafirmou que tinha mudado de postura. Minha posição inicial era a de aguardar (até o fim do prazo de desincompatibilização da Justiça, ou seja, 3 de abril), mas fomos atropelados (pelos governistas) e mudei, enfatizou. O senador, contudo, não alterou a sua disposição de só oficializar sua candidatura depois do anúncio oficial de Serra. Isso porque vincula o seu projeto político local ao do governador.
Antes de conversar com a reportagem do JC, ontem à noite, Jarbas foi ao gabinete do senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, no Senado. Mas não conseguiu encontrar com o tucano porque tinha muita gente. Ele queria saber o resultado da reunião que Guerra manteve com Serra em São Paulo, anteontem à noite. Estou aguardando o telefonema. Sei que vamos nos encontrar, reiterou. Jarbas explicou que está preocupado não apenas com Pernambuco, mas com outros Estados, como Paraná e Rio Grande do Sul, onde a situação é bem mais complicada. Todos estão esperando por Serra.
Depois de externar publicamente sua impaciência com a demora do PSDB em anunciar oficialmente que o governador de São Paulo, José Serra, é o pré-candidato das oposições à Presidência, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) mostrou-se ontem mais calmo. O ex-governador de Pernambuco, que é cotado para ser o candidato ao governo do Estado pela oposição, afirmou que não tem mais dúvida sobre a disposição de Serra. Negou, no entanto, que tenha recebido qualquer telefonema do tucano nos últimos dias, após a entrevista que concedeu ao jornal O Globo, no domingo (7). Na ocasião, reclamou da morosidade dos aliados e reconheceu que a oposição estava sendo atropelada pelos fatos, uma vez que a presidenciável do PT, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), cresceu nas pesquisas de intenção de voto.
Há muita expectativa sobre o anúncio. Tenho certeza de que iremos conversar. Sei que ele é candidato. Mas ele tem uma agenda (administrativa) grande, falou Jarbas em tom mais moderado. O ex-governador lembrou, inclusive, como foi delicado para ele administrar os aliados antes de lançar sua candidatura à reeleição em 2002. As duas situações, porém, conservam uma diferença fundamental: Jarbas confirmou a candidatura e permaneceu na função. Serra tem que renunciar para enfrentar as urnas, sabendo que vai ser cobrado por não concluir o mandato.
Mesmo adotando um discurso mais sereno, Jarbas reafirmou que tinha mudado de postura. Minha posição inicial era a de aguardar (até o fim do prazo de desincompatibilização da Justiça, ou seja, 3 de abril), mas fomos atropelados (pelos governistas) e mudei, enfatizou. O senador, contudo, não alterou a sua disposição de só oficializar sua candidatura depois do anúncio oficial de Serra. Isso porque vincula o seu projeto político local ao do governador.
Antes de conversar com a reportagem do JC, ontem à noite, Jarbas foi ao gabinete do senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, no Senado. Mas não conseguiu encontrar com o tucano porque tinha muita gente. Ele queria saber o resultado da reunião que Guerra manteve com Serra em São Paulo, anteontem à noite. Estou aguardando o telefonema. Sei que vamos nos encontrar, reiterou. Jarbas explicou que está preocupado não apenas com Pernambuco, mas com outros Estados, como Paraná e Rio Grande do Sul, onde a situação é bem mais complicada. Todos estão esperando por Serra.
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