DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - A gente sai de férias, o Brasil perde a Copa, tem enchente e morte no Nordeste, mas tudo continua igual na sucessão. Segundo o Datafolha, José Serra e Dilma Rousseff continuam tecnicamente empatados. E, como se lê, continuam também fazendo das suas.
Antes das minhas férias, Serra se digladiava com a colunista Miriam Leitão por causa de uma pergunta legítima sobre a independência do BC. Volto, e lá está Serra se digladiando com o apresentador Heródoto Barbeiro por causa de uma pergunta igualmente legítima sobre os pedágios em São Paulo.
Heródoto estava de saída do "Roda Viva", mas, por uma dessas coincidências difíceis de entender, não é que o diretor de jornalismo da TV Cultura também foi posto para fora do cargo, uma semana depois de assumir, justamente por uma reportagem sobre os pedágios?
Antes das minhas férias, Dilma exercitava uma das máximas de Lula, ao jurar que não viu, não sabia e não tinha nada a ver com o dossiê articulado por sua equipe de campanha contra tucanos e contra a filha de Serra. Volto, e lá está Dilma dizendo que não assinou, só rubricou (?!) o tal programa de governo que o PT registrou no TSE e retirou rapidinho, pregando taxação de grandes fortunas, redução da jornada de trabalho, controle social dos meios de comunicação.
Assim como não sabia do erro do diploma no seu currículo, do dossiê contra FHC e de pressões na Receita para aliviar com o filho de Sarney, Dilma agora não tem nada a ver com o seu próprio programa de governo e acaba de revogar o peso legal da rubrica. Assinatura vale, rubrica não vale?
O curioso no caso de Serra é que ele é azedo. Tido e havido como o queridinho da mídia, vive às turras, há décadas, com jornalistas de todos os meios, idades e tendências. E, no de Dilma, é a cara de pau. Como é que a gerente, a administradora, o exemplo de competência, sai por aí assinando, ops!, rubricando o que não leu?
BRASÍLIA - A gente sai de férias, o Brasil perde a Copa, tem enchente e morte no Nordeste, mas tudo continua igual na sucessão. Segundo o Datafolha, José Serra e Dilma Rousseff continuam tecnicamente empatados. E, como se lê, continuam também fazendo das suas.
Antes das minhas férias, Serra se digladiava com a colunista Miriam Leitão por causa de uma pergunta legítima sobre a independência do BC. Volto, e lá está Serra se digladiando com o apresentador Heródoto Barbeiro por causa de uma pergunta igualmente legítima sobre os pedágios em São Paulo.
Heródoto estava de saída do "Roda Viva", mas, por uma dessas coincidências difíceis de entender, não é que o diretor de jornalismo da TV Cultura também foi posto para fora do cargo, uma semana depois de assumir, justamente por uma reportagem sobre os pedágios?
Antes das minhas férias, Dilma exercitava uma das máximas de Lula, ao jurar que não viu, não sabia e não tinha nada a ver com o dossiê articulado por sua equipe de campanha contra tucanos e contra a filha de Serra. Volto, e lá está Dilma dizendo que não assinou, só rubricou (?!) o tal programa de governo que o PT registrou no TSE e retirou rapidinho, pregando taxação de grandes fortunas, redução da jornada de trabalho, controle social dos meios de comunicação.
Assim como não sabia do erro do diploma no seu currículo, do dossiê contra FHC e de pressões na Receita para aliviar com o filho de Sarney, Dilma agora não tem nada a ver com o seu próprio programa de governo e acaba de revogar o peso legal da rubrica. Assinatura vale, rubrica não vale?
O curioso no caso de Serra é que ele é azedo. Tido e havido como o queridinho da mídia, vive às turras, há décadas, com jornalistas de todos os meios, idades e tendências. E, no de Dilma, é a cara de pau. Como é que a gerente, a administradora, o exemplo de competência, sai por aí assinando, ops!, rubricando o que não leu?
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