DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - O Datafolha registrando estabilidade foi um banho de água fria nos tucanos e esquentou os ânimos dos petistas para prosseguir na linha da agressividade.
Há uma pesquisa e dois resultados. Um é que a arriscada tática de bater conseguiu estancar a queda de Dilma. O outro: apesar de todos os seus excessos, Lula continua quebrando recordes de popularidade. Dilma sabe muito bem o que fazer com esses dois sinalizadores. Mas Serra pode fazer o quê?
A estratégia petista será mais e mais de pancada em Serra, no PSDB e em FHC, acusando os adversários de calúnia e de difamação contra Dilma, como se Erenice fosse um mero factoide e a candidata não tivesse mudado de opinião sobre aborto ao sabor das pesquisas.
E ninguém segura Lula. É mais marqueteiro do que o marqueteiro, mais coordenador que os coordenadores, mais candidato que a candidata. Se bobear, demite a maquiadora e cuida ele mesmo do batom da pupila, enquanto se esgoela nos palanques acusando adversários e imprensa de "caluniadores" quando a verdade dói.
A vantagem de Dilma se cristaliza, e os espaços de Serra para crescer se esgotam.
Ela mira os artistas, que faziam a festa dos petistas e foram minguando ao longo de mensalões, aloprados e Erenices.
Ele avançou nos votos verdes, em alas religiosas e nos centros urbanos. Agora atrai parte do PMDB e disputa apoios no PV, no PP e no PTB, aguçando o antipetismo ao condenar o aparelhamento e o jeitão do PT de governar "em família". Mas são poucos os outros caminhos a explorar. Cerca de 90% dos eleitores de Dilma dizem que não vão mudar, e os indecisos, por definição, tendem a se dividir.
No mais, o PT costuma ter menos votos e o PSDB mais votos do que as pesquisas indicam. Logo, uma diferença de seis pontos, faltando duas semanas para a eleição, não garante certezas. Dilma está mais aliviada, mas a guerra continua.
BRASÍLIA - O Datafolha registrando estabilidade foi um banho de água fria nos tucanos e esquentou os ânimos dos petistas para prosseguir na linha da agressividade.
Há uma pesquisa e dois resultados. Um é que a arriscada tática de bater conseguiu estancar a queda de Dilma. O outro: apesar de todos os seus excessos, Lula continua quebrando recordes de popularidade. Dilma sabe muito bem o que fazer com esses dois sinalizadores. Mas Serra pode fazer o quê?
A estratégia petista será mais e mais de pancada em Serra, no PSDB e em FHC, acusando os adversários de calúnia e de difamação contra Dilma, como se Erenice fosse um mero factoide e a candidata não tivesse mudado de opinião sobre aborto ao sabor das pesquisas.
E ninguém segura Lula. É mais marqueteiro do que o marqueteiro, mais coordenador que os coordenadores, mais candidato que a candidata. Se bobear, demite a maquiadora e cuida ele mesmo do batom da pupila, enquanto se esgoela nos palanques acusando adversários e imprensa de "caluniadores" quando a verdade dói.
A vantagem de Dilma se cristaliza, e os espaços de Serra para crescer se esgotam.
Ela mira os artistas, que faziam a festa dos petistas e foram minguando ao longo de mensalões, aloprados e Erenices.
Ele avançou nos votos verdes, em alas religiosas e nos centros urbanos. Agora atrai parte do PMDB e disputa apoios no PV, no PP e no PTB, aguçando o antipetismo ao condenar o aparelhamento e o jeitão do PT de governar "em família". Mas são poucos os outros caminhos a explorar. Cerca de 90% dos eleitores de Dilma dizem que não vão mudar, e os indecisos, por definição, tendem a se dividir.
No mais, o PT costuma ter menos votos e o PSDB mais votos do que as pesquisas indicam. Logo, uma diferença de seis pontos, faltando duas semanas para a eleição, não garante certezas. Dilma está mais aliviada, mas a guerra continua.
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