Bombas caseiras foram atiradas no prédio do consulado americano no Rio; protesto teve participação de petistas
Cássio Bruno
Muita confusão, correria, fumaça e fogo durante manifestação, na noite de ontem, em frente ao prédio do Consulado dos Estados Unidos. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas e outras 13 foram presas no protesto que reuniu cerca de 200 pessoas contra a visita do presidente Barack Obama.
À revelia da executiva nacional do partido, integrantes do PT se somaram aos de PSTU, PCB, PDT, PCdoB e PSOL, estudantes e representantes do movimentos sociais no ato antiamericano. Dois coquetéis molotov foram lançados contra o prédio do consulado, na Avenida Presidente Wilson. Um deles explodiu no chão, mas o outro atingiu um dos vigilantes do prédio, que teve parte do corpo queimado e foi levado às pressas para o Hospital Souza Aguiar.
Após o lançamento das bombas incendiárias, a PM, que apenas monitorava os manifestantes, reprimiu com violência a manifestação. Os policiais dispararam tiros de balas de borracha, bombas de efeito moral e spray de pimenta. Um repórter da rádio CBN foi atingido. O trânsito no local foi interrompido.
Manifestação não tinha autorização da Prefeitura
A manifestação não tinha autorização da Polícia Militar e nem da Prefeitura, mas mesmo assim os integrantes de movimentos sociais e de partidos da base aliada começaram a se concentrar na Candelária por volta das 16 horas.
O major Fábio Alessandro, do 13ºBatalhão da PM, informou aos manifestantes que eles não tinham autorização para sair. Por volta das 18h30m, o grupo resolveu ignorar as ordens. Munido de bandeiras e cartazes com frases em inglês e português contra o presidente dos EUA ("Fora Obama"), ocupou duas faixas da Avenida Rio Branco, seguindo em direção ao consulado e atrapalhando o trânsito.
Como os policiais não impediram o avanço do grupo, a manifestação transcorreu sem maiores incidentes durante o trajeto. Porém, ao chegar em frente ao consulado, sob gritos de protesto, os dois coquetéis molotov foram atirados em direção à porta do consulado, causando um princípio de incêndio e queimando o vigilante, e outra no meio da rua, apagada pela PM.
O trânsito no local foi interrompido. Os PMs correram atrás dos manifestantes e conseguiram prender 13 deles, sendo um menor. Eles foram encaminhados à 5ª Delegacia de Polícia, no Centro do Rio, para onde também seguiu o vigilante ferido, após se atendido no Souza Aguiar.
A chefe da Polícia Civil, delegada Marta Rocha, e o comandante do 13º Batalhão, coronel Hugo Freire, compareceram à delegacia. Como um dos manifestantes, José Eduardo Figueiredo, é advogado, representantes da OAB Secional Rio também estiveram no local.
- O delegado agora vai ouvir cada um individualmente. Ao final, vai formar a sua convicção e dizer qual será a decisão - explicou Marta.
O delegado titular, Alcides Pereira, disse que só dará qualquer informação depois de ouvir os detidos e os policiais. Imagens das câmaras do consulado foram solicitadas para identificar os responsáveis pelas bombas.
FONTE: O GLOBO
Cássio Bruno
Muita confusão, correria, fumaça e fogo durante manifestação, na noite de ontem, em frente ao prédio do Consulado dos Estados Unidos. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas e outras 13 foram presas no protesto que reuniu cerca de 200 pessoas contra a visita do presidente Barack Obama.
À revelia da executiva nacional do partido, integrantes do PT se somaram aos de PSTU, PCB, PDT, PCdoB e PSOL, estudantes e representantes do movimentos sociais no ato antiamericano. Dois coquetéis molotov foram lançados contra o prédio do consulado, na Avenida Presidente Wilson. Um deles explodiu no chão, mas o outro atingiu um dos vigilantes do prédio, que teve parte do corpo queimado e foi levado às pressas para o Hospital Souza Aguiar.
Após o lançamento das bombas incendiárias, a PM, que apenas monitorava os manifestantes, reprimiu com violência a manifestação. Os policiais dispararam tiros de balas de borracha, bombas de efeito moral e spray de pimenta. Um repórter da rádio CBN foi atingido. O trânsito no local foi interrompido.
Manifestação não tinha autorização da Prefeitura
A manifestação não tinha autorização da Polícia Militar e nem da Prefeitura, mas mesmo assim os integrantes de movimentos sociais e de partidos da base aliada começaram a se concentrar na Candelária por volta das 16 horas.
O major Fábio Alessandro, do 13ºBatalhão da PM, informou aos manifestantes que eles não tinham autorização para sair. Por volta das 18h30m, o grupo resolveu ignorar as ordens. Munido de bandeiras e cartazes com frases em inglês e português contra o presidente dos EUA ("Fora Obama"), ocupou duas faixas da Avenida Rio Branco, seguindo em direção ao consulado e atrapalhando o trânsito.
Como os policiais não impediram o avanço do grupo, a manifestação transcorreu sem maiores incidentes durante o trajeto. Porém, ao chegar em frente ao consulado, sob gritos de protesto, os dois coquetéis molotov foram atirados em direção à porta do consulado, causando um princípio de incêndio e queimando o vigilante, e outra no meio da rua, apagada pela PM.
O trânsito no local foi interrompido. Os PMs correram atrás dos manifestantes e conseguiram prender 13 deles, sendo um menor. Eles foram encaminhados à 5ª Delegacia de Polícia, no Centro do Rio, para onde também seguiu o vigilante ferido, após se atendido no Souza Aguiar.
A chefe da Polícia Civil, delegada Marta Rocha, e o comandante do 13º Batalhão, coronel Hugo Freire, compareceram à delegacia. Como um dos manifestantes, José Eduardo Figueiredo, é advogado, representantes da OAB Secional Rio também estiveram no local.
- O delegado agora vai ouvir cada um individualmente. Ao final, vai formar a sua convicção e dizer qual será a decisão - explicou Marta.
O delegado titular, Alcides Pereira, disse que só dará qualquer informação depois de ouvir os detidos e os policiais. Imagens das câmaras do consulado foram solicitadas para identificar os responsáveis pelas bombas.
FONTE: O GLOBO
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