"O ataque aos jornalistas atingiu os jornalistas brasileiros, Coiban Costa, da Rádio nacional e Gilvan Rocha, da TV Brasil. Antes, Jamil Chade, do Estadão, e Fernando Duarte do Globo já haviam reportado a invasão dos seus quartos no Ramses Hilton, inclusive com busca de equipamentos e fotos.
O hotel cancelou a reserva dos jornalistas para depois de sexta-feira, numa tentativa de afastá-los. Jornalistas da Al Jazeera e do New York Times, BBC e El País já anunciaram também que foram vitimas de violência.
Não acontece com os brasileiros. Mas há uma diferença importante. No caso dos jornalistas americanos, através do porta-voz da Casa Branca, Robert White, o governo protestou.
Jornalistas como funcionários da ONU, militantes de direitos humanos, todos os estrangeiros que testemunham as manifestações no Egito estão sendo molestados pela polícia e seus capangas à paisana.
Há dois caminhos para mobilizar o governo brasileiro. O primeiro deles é a provocação direta dos repórteres que cobrem o Itamaraty: como é qe o Brasil vê essas agressões, o que tem a dizer a Mubarak sobre elas? O outro caminho, mais tortuoso, tento eu: acionar deputados para que falem com Patriota.
De qualquer maneira, o governo brasileiro não pode silenciar diante da agressão aos jornalistas e deveria orientar a Embaixada a prestar socorro aos jornalistas presos, espancados e a todos os brasileiros em dificuldade no Egito. "
GABEIRA, Fernando. A hora dos jornalistas. O Estado de S.Paulo Online, 3/2/2011
O hotel cancelou a reserva dos jornalistas para depois de sexta-feira, numa tentativa de afastá-los. Jornalistas da Al Jazeera e do New York Times, BBC e El País já anunciaram também que foram vitimas de violência.
Não acontece com os brasileiros. Mas há uma diferença importante. No caso dos jornalistas americanos, através do porta-voz da Casa Branca, Robert White, o governo protestou.
Jornalistas como funcionários da ONU, militantes de direitos humanos, todos os estrangeiros que testemunham as manifestações no Egito estão sendo molestados pela polícia e seus capangas à paisana.
Há dois caminhos para mobilizar o governo brasileiro. O primeiro deles é a provocação direta dos repórteres que cobrem o Itamaraty: como é qe o Brasil vê essas agressões, o que tem a dizer a Mubarak sobre elas? O outro caminho, mais tortuoso, tento eu: acionar deputados para que falem com Patriota.
De qualquer maneira, o governo brasileiro não pode silenciar diante da agressão aos jornalistas e deveria orientar a Embaixada a prestar socorro aos jornalistas presos, espancados e a todos os brasileiros em dificuldade no Egito. "
GABEIRA, Fernando. A hora dos jornalistas. O Estado de S.Paulo Online, 3/2/2011
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