“O controle da legalidade dos atos de execução orçamentária, com verificação prévia dos atos, tornou-se um comando inócuo pela característica do acesso ao cargo de controlador-geral: a indicação simples, nua e crua. É ele um refém da própria atuação; se controla, pode incomodar e ser posto para fora.
O ápice da demonstração de fraqueza de atuação vem pela própria constatação, por parte da imprensa e da sociedade, de que as controladorias podem escolher quais procedimentos de despesa serão auditados, em detrimento de outros em que a atenção se vê adormecida pelo sonífero dos interesses políticos. Nesse aniversário da LRF, é hora de dar um basta às despesas públicas falsas e fantasmas. E também à mentira, ao faz-de-conta e à fraqueza institucional. “
Roberto Freire, deputado federal e presidente do PPS. Responsabilidade fiscal, conquista do cidadão . Brasil Econômico, 6/5/2011
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