Com a decisão do partido de manter a atual legenda e disputar cadeiras de deputados estaduais e federais nas eleições no ano que vem, o PMN de Minas Gerais já se prepara para o pleito. De acordo com o presidente estadual da legenda, Carlos Alberto Pereira, que assumiu o comando há pouco mais de um mês, a meta é eleger três parlamentares para a Assembleia Legislativa e seis para a Câmara. Atualmente a legenda tem apenas um deputado estadual, Duílio de Castro. A decisão do PMN foi tomada por unanimidade em reunião dos convencionais realizada no domingo, em São Paulo.
O prazo para filiações de quem quer disputar as eleições de 2014 é até o fim de setembro. A princípio, o PMN tem evitado a filiação de políticos com mandato, para dar mais chances de eleição de novos nomes. "O corte que estamos fazendo é de 60 mil votos para deputado federal e 35 mil para deputados estaduais", disse Carlos Alberto Pereira.
Por sua vez, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, lamentou ontem a decisão do PMN de não se aliar à legenda em prol da criação do Movimento Democrático (MD) e divulgou nota convocando militantes a participarem dos encontros dos socialistas, que terão início no mês que vem. "Respeitamos a decisão soberana do PMN, mas reiteramos que a fusão entre os dois partidos, aprovada em congresso extraordinário do PPS realizado em abril deste ano, representaria, em nosso entendimento, o surgimento de uma nova formação política que possibilitaria um maior protagonismo da oposição ao atual governo e revigoraria a própria democracia brasileira", afirmou Freire.
Com a criação do MD, a expectativa era de que o ex-governador José Serra se filiasse à nova legenda para disputar a sucessão da Presidência da República nas eleições do ano que vem. Em sua página no twitter, Roberto Freire afirmou que "quanto à candidatura de Serra pelo PPS ou outro partido, ainda é uma incógnita".
Ontem, o presidente do PPS fez questão de convocar os militantes das legendas a participarem dos congressos municipais, estaduais e nacional da legenda, marcados a partir do mês que vem. Sem a aliança com o PMN, Freire afirmou em nota que a mobilização democrática do PPS não cessará. Ao contrário, a legenda seguirá firme por uma oposição ao governo Dilma Rousseff (PT).
Fonte: Estado de Minas
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