Erich Decat
Integrante do Diretório Nacional do PSB, o prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizetti (PSB), saiu em campo para defender uma aliança com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nas próximas eleições estaduais. Na ocasião, Alckmin tentará reeleger-se. Um encontro entre Donizetti e ele ocorreu nesta quarta-feira, 8, no Palácio dos Bandeirantes. A disputa eleitoral de outubro foi um dos itens discutidos.
Atualmente, setores do PSB ligados à ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), que ingressou no partido em outubro, defendem uma candidatura alternativa em vez de uma aliança com os tucanos. Em conversa com o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o prefeito de Campinas defendeu, no entanto, a permanência da parceria com o PSDB. "Nas eleições municipais, Geraldo Alckmin foi muito importante para o PSB. Nas cidades mais importantes, em que vencemos as eleições, tivemos o apoio dele e tendo como adversário o PT", ressaltou.
"Olhado pelo lado (de uma candidatura presidencial) do Eduardo Campos (governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB e pré-candidato a presidente da República), é muito importante ter uma candidatura bem-ancorada em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. Por isso, defendo a aliança com Geraldo Alckmin e que a vice seja nossa", acrescentou. De acordo com Donizetti, a questão sobre a aliança no Estado deve ser definida no início de fevereiro. "Acho que, até o final de janeiro ou início de fevereiro, o Eduardo vai ter uma conversa com o Alckmin." Segundo o prefeito, um dos cenários que também se discute, atualmente, é a possibilidade de o PSB e PSDB lançarem candidaturas independentes a senador.
Ataques do PT
Donizetti também comentou os recentes ataques do PT postados em redes sociais na internet contra Campos. O governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB e pré-candidato a presidente da República é chamado de "tolo" e "playboy mimado". "Eles estão incomodados e com a situação sem controle. Porque, se é uma página oficial do partido, é uma opinião do partido. Mais feio do que escreveram é não reconhecerem e assumirem a questão", afirmou.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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