Mais
armas, menos radares, remédios que não curam
Há mais mortes em países onde armas de fogo estão ao alcance da maioria dos cidadãos. Pois o presidente Jair Bolsonaro quer facilitar ainda mais o acesso dos brasileiros a armas. Por aqui, cerca de um milhão de pessoas dispõem de armas legalizadas.
Não
há comprovação científica de que a cloroquina e outras drogas curem as vítimas
do coronavírus. Pois Bolsonaro insiste em defender “o tratamento precoce” que
em nenhuma parte do mundo foi adotado por ser claramente ineficaz.
Só vacinas funcionam contra o vírus. Mas em sua live semanal no Facebook, Bolsonaro voltou a duvidar da eficiência delas, riu quando o diretor-geral da Agência Nacional de Vigilância Sanitária disse que se vacinará, e negou que fará o mesmo.
Por
temer que os vídeos onde ele recomenda o uso da cloroquina sejam apagados, e
outras provas destruídas, o Ministério Público Federal providenciou o download
deles. Bolsonaro e o ministro Eduardo Pazuello, da Saúde, estão sendo
investigados por isso.
Levantamento
feito em 2019 pelo jornal Folha de S. Paulo mostrou que a média de mortes nas
estradas brasileiras caiu aproximadamente 22% nos trechos em que há radares de
velocidade após a instalação dos equipamentos.
Naquele
ano, o primeiro de Bolsonaro na presidência da República, ele tentou acabar com
os radares, mas esbarrou na Justiça. Ontem, prometeu:
“Era
uma festa no Brasil. Tínhamos mais de 8 mil pontos [de radares], conseguimos
passar para 2 mil. Eu quero zerar isso daí, porque não deu certo”.
É
ou não é o governo da morte?
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