DEU EM O GLOBO
SÃO PAULO. Economistas ligados ao mercado financeiro disseram achar natural que a discussão sobre a taxa de juros seja combustível para debates entre os candidatos à Presidência.
Ontem, o tucano José Serra criticou a política de juros do BC e afirmou que a equipe econômica do governo errou ao manter os juros elevados durante a crise de 2009.
O economista-chefe do HSBC, André Loes, disse que o mercado financeiro fica muito preocupado toda vez que um candidato deixa incertezas sobre a independência do Banco Central. No entanto, a indicação do presidente da entidade e de sua diretoria pelo novo presidente já indica certa interferência na política monetária.
Temos que nos preparar, pois as discussões em torno da taxa de juro serão frequentes entre os candidatos. E o mercado tem que entender que só a indicação do novo presidente para a direção do BC já mostra um grau de interferência diz Loes.
Sérgio Vale, economistachefe da MB Associados, diz que as críticas do tucano eram esperadas, mas explica que a inflação brasileira ainda é indexada e que segura a queda da Selic.
Não é novidade que José Serra é contra a política do BC em relação à taxa de juro e ao câmbio.
Concordamos que a taxa de juro é alta, e o câmbio, baixo. Agora, a questão é encontrar uma fórmula para mudar isso sem provocar uma reação negativa do mercado. A inflação ainda é muito indexada, e isso dificulta a trajetória de queda da taxa de juro.
SÃO PAULO. Economistas ligados ao mercado financeiro disseram achar natural que a discussão sobre a taxa de juros seja combustível para debates entre os candidatos à Presidência.
Ontem, o tucano José Serra criticou a política de juros do BC e afirmou que a equipe econômica do governo errou ao manter os juros elevados durante a crise de 2009.
O economista-chefe do HSBC, André Loes, disse que o mercado financeiro fica muito preocupado toda vez que um candidato deixa incertezas sobre a independência do Banco Central. No entanto, a indicação do presidente da entidade e de sua diretoria pelo novo presidente já indica certa interferência na política monetária.
Temos que nos preparar, pois as discussões em torno da taxa de juro serão frequentes entre os candidatos. E o mercado tem que entender que só a indicação do novo presidente para a direção do BC já mostra um grau de interferência diz Loes.
Sérgio Vale, economistachefe da MB Associados, diz que as críticas do tucano eram esperadas, mas explica que a inflação brasileira ainda é indexada e que segura a queda da Selic.
Não é novidade que José Serra é contra a política do BC em relação à taxa de juro e ao câmbio.
Concordamos que a taxa de juro é alta, e o câmbio, baixo. Agora, a questão é encontrar uma fórmula para mudar isso sem provocar uma reação negativa do mercado. A inflação ainda é muito indexada, e isso dificulta a trajetória de queda da taxa de juro.
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