Visivelmente emocionado, Allende interrompeu o discurso. Parou. Segurou as lágrimas. Se sentia ofendido. A foto-montagem era para ofendê-lo. Falou para a multidão ansiosa: “Não, companheira! Não, não e não!!! Em meu governo, a imprensa jamais será tocada. Jamais será incomodada, constrangida! Esse é um governo verdadeiramente democrático!”
Quando recordo este fato, essa grandeza da alma de Allende, esse respeito que ele nutria pela imprensa que lhe era nato, é inevitável a comparação com “nosso guia” de alma pequena e seus constantes ataques à imprensa e os novos “coronéis” latino Americanos: Hugo Chaves, Correa, Cristina Kitchner que detestam uma imprensa livre e não sentem qualquer escrúpulo quanto a meios e métodos para inviabiliza-la.
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