O cenário era a Plaza de La República em frente ao Palácio de La Moneda, em Santiago do Chile. Comemorava-se o 8 de março, dia internacional da mulher. Nesta manhã festiva, o jornal” La Tercera, “ havia publicado uma foto-montagem, mentirosa, pornográfica do Presidente da República, Salvador Allende. A multidão feminina estava indignada. Se dividia entre os aplausos e gritos de protesto contra o jornal e a foto. Nisso, uma mulher, lá do meio daquela gentona, berra, a plenos pulmões: “Companheiro Allende, feche o jornal La Tercera!!!”
Visivelmente emocionado, Allende interrompeu o discurso. Parou. Segurou as lágrimas. Se sentia ofendido. A foto-montagem era para ofendê-lo. Falou para a multidão ansiosa: “Não, companheira! Não, não e não!!! Em meu governo, a imprensa jamais será tocada. Jamais será incomodada, constrangida! Esse é um governo verdadeiramente democrático!”
Quando recordo este fato, essa grandeza da alma de Allende, esse respeito que ele nutria pela imprensa que lhe era nato, é inevitável a comparação com “nosso guia” de alma pequena e seus constantes ataques à imprensa e os novos “coronéis” latino Americanos: Hugo Chaves, Correa, Cristina Kitchner que detestam uma imprensa livre e não sentem qualquer escrúpulo quanto a meios e métodos para inviabiliza-la.
Visivelmente emocionado, Allende interrompeu o discurso. Parou. Segurou as lágrimas. Se sentia ofendido. A foto-montagem era para ofendê-lo. Falou para a multidão ansiosa: “Não, companheira! Não, não e não!!! Em meu governo, a imprensa jamais será tocada. Jamais será incomodada, constrangida! Esse é um governo verdadeiramente democrático!”
Quando recordo este fato, essa grandeza da alma de Allende, esse respeito que ele nutria pela imprensa que lhe era nato, é inevitável a comparação com “nosso guia” de alma pequena e seus constantes ataques à imprensa e os novos “coronéis” latino Americanos: Hugo Chaves, Correa, Cristina Kitchner que detestam uma imprensa livre e não sentem qualquer escrúpulo quanto a meios e métodos para inviabiliza-la.
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