DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Seguindo modelo da usina, governo estimula consórcios privados e criará empresa para ser sócia da vencedora do leilão
O governo já estimula grandes empresas nacionais a formar os consórcios que vão disputar a obra do trem-bala, que ligará Campinas, São Paulo e Rio.
O modelo reedita inclusive com os mesmos grupos, além de outras companhias, a fórmula do leilão da usina de Belo Monte, relatam Leila Coimbra, Dimmi Amora e Valdo Cruz. O trem-bala tem seu custo estimado em pelo menos R$ 33,4 bilhões.
A ideia do governo é formar dois consórcios para disputar o leilão do trem- bala. Um deles incluiria empresas que já estão em Belo Monte, como a Bertin, e grupos sul-coreanos; outro pode associar a Andrade Gutierrez a grupos japoneses.
O Planalto pretende ainda criar uma estatal para ser sócia da vencedora do leilão e financiar, via BNDES, 60% da obra ou R$ 19,9 bilhões - o que for menor.
Trem-bala copia modelo estatal de Belo Monte
Empresas do governo e crédito do BNDES viabilizariam obra
Governo estimula união de empreiteira e fundo de pensão, e BNDES financiaria 60% dos R$ 33 bi; estatal é criada
Leila Coimbra, Dimmi Amora e Valdo Cruz
Seguindo modelo da usina, governo estimula consórcios privados e criará empresa para ser sócia da vencedora do leilão
O governo já estimula grandes empresas nacionais a formar os consórcios que vão disputar a obra do trem-bala, que ligará Campinas, São Paulo e Rio.
O modelo reedita inclusive com os mesmos grupos, além de outras companhias, a fórmula do leilão da usina de Belo Monte, relatam Leila Coimbra, Dimmi Amora e Valdo Cruz. O trem-bala tem seu custo estimado em pelo menos R$ 33,4 bilhões.
A ideia do governo é formar dois consórcios para disputar o leilão do trem- bala. Um deles incluiria empresas que já estão em Belo Monte, como a Bertin, e grupos sul-coreanos; outro pode associar a Andrade Gutierrez a grupos japoneses.
O Planalto pretende ainda criar uma estatal para ser sócia da vencedora do leilão e financiar, via BNDES, 60% da obra ou R$ 19,9 bilhões - o que for menor.
Trem-bala copia modelo estatal de Belo Monte
Empresas do governo e crédito do BNDES viabilizariam obra
Governo estimula união de empreiteira e fundo de pensão, e BNDES financiaria 60% dos R$ 33 bi; estatal é criada
Leila Coimbra, Dimmi Amora e Valdo Cruz
DE BRASÍLIA - O governo já estimula grandes empresas nacionais a formarem os consórcios que vão disputar a obra do trem-bala, que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. O modelo reedita, inclusive com os mesmos grupos, além de outras companhias, fórmula semelhante à que viabilizou o leilão da hidrelétrica de Belo Monte (PA).
Nas últimas semanas, negociações vêm ocorrendo entre governo e empresários que já investem em Belo Monte: grupo Bertin, Galvão Engenharia e Invepar (sociedade entre Petros, Funcef, Previ e OAS), entre outras.
Empreiteiras de grande porte, como a Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht, que também negociam contratos de obras civis na hidrelétrica no Pará, estão sendo estimuladas pelo governo a investir no projeto do trem-bala.
As duas obras são os maiores projetos de infraestrutura do país e carros-chefe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O trem-bala custará ao menos R$ 33,4 bilhões, e Belo Monte, de R$ 19 bilhões a R$ 25 bilhões.
Para o projeto do trem de alta velocidade, duas combinações de consórcios, sempre com domínio de empresas nacionais, estão sendo articuladas pelo governo.
A primeira associação é basicamente de empresas que estão em Belo Monte: o grupo Bertin, mais Galvão Engenharia e Invepar (cuja participação é por meio das sócias controladoras: Previ, Funcef, OAS e Petros).
Esse grupo teria também a participação de empresas sul-coreanas e também alguma empreiteira nacional de grande porte (Camargo Corrêa ou Odebrecht).
Já a Andrade Gutierrez teria conversado com grupos japoneses como Mitsui, Toshiba, Hitachi, Mitsubishi e Japan Railway em busca de associação.
ESTATAL
A fórmula para viabilizar o trem de alta velocidade copia a de Belo Monte, também com a atuação de uma estatal. Como a Eletrobras na usina, o governo vai criar a Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade).
A estatal vai aportar R$ 3,4 bilhões para ser sócia da empresa vencedora do leilão, marcado para o fim do ano. Com esse valor, ela terá 1/3 do capital de R$ 10 bilhões da nova empresa formada com a estatal e o vencedor.
Para completar os recursos da obra, o BNDES vai financiar R$ 19,9 bilhões, ou 60,3% (o que for menor). Em Belo Monte, o banco estatal vai financiar 80% da obra.
Nas últimas semanas, negociações vêm ocorrendo entre governo e empresários que já investem em Belo Monte: grupo Bertin, Galvão Engenharia e Invepar (sociedade entre Petros, Funcef, Previ e OAS), entre outras.
Empreiteiras de grande porte, como a Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht, que também negociam contratos de obras civis na hidrelétrica no Pará, estão sendo estimuladas pelo governo a investir no projeto do trem-bala.
As duas obras são os maiores projetos de infraestrutura do país e carros-chefe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O trem-bala custará ao menos R$ 33,4 bilhões, e Belo Monte, de R$ 19 bilhões a R$ 25 bilhões.
Para o projeto do trem de alta velocidade, duas combinações de consórcios, sempre com domínio de empresas nacionais, estão sendo articuladas pelo governo.
A primeira associação é basicamente de empresas que estão em Belo Monte: o grupo Bertin, mais Galvão Engenharia e Invepar (cuja participação é por meio das sócias controladoras: Previ, Funcef, OAS e Petros).
Esse grupo teria também a participação de empresas sul-coreanas e também alguma empreiteira nacional de grande porte (Camargo Corrêa ou Odebrecht).
Já a Andrade Gutierrez teria conversado com grupos japoneses como Mitsui, Toshiba, Hitachi, Mitsubishi e Japan Railway em busca de associação.
ESTATAL
A fórmula para viabilizar o trem de alta velocidade copia a de Belo Monte, também com a atuação de uma estatal. Como a Eletrobras na usina, o governo vai criar a Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade).
A estatal vai aportar R$ 3,4 bilhões para ser sócia da empresa vencedora do leilão, marcado para o fim do ano. Com esse valor, ela terá 1/3 do capital de R$ 10 bilhões da nova empresa formada com a estatal e o vencedor.
Para completar os recursos da obra, o BNDES vai financiar R$ 19,9 bilhões, ou 60,3% (o que for menor). Em Belo Monte, o banco estatal vai financiar 80% da obra.
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