Catia Seabra / Folha de S. Paulo
SÃO PAULO - Condenado pela Lava Jato, o ex-ministro José Dirceu conclamou militantes petistas a instituir em 24 de janeiro o "dia da revolta".
O Tribunal Federal Regional da 4ª Região marcou o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex para esta data.
Em mensagens, Dirceu afirmou, nesta quarta-feira (13), que "a hora é de ação, não de palavras".
Na mensagem, Dirceu sugere que se transforme em energia "a fúria e revolta, a indignação e mesmo o ódio".
Ele sugere ainda que sejam criados comitês em defesa de Lula, para, em suas palavras, "desmascarar e combater a fraude jurídica e o golpe político".
Dirceu ficou preso de agosto de 2015 até maio de 2017 e conseguiu o direito de aguardar o recurso em liberdade. Em 2016, foi condenado por Sergio Moro pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
O ex-ministro ainda pode recorrer da sentença em liberdade, até o encerramento dos recursos na segunda instância. A pena dele foi aumentada em setembro para 30 anos e nove meses de prisão.
No processo, o Ministério Público acusa José Dirceu de ter recebido R$ 10 milhões em propinas da empreiteira Engevix, por meio de contratos superfaturados com a diretoria de Serviços da Petrobras, e afirma que essas propinas seriam transferidas para o PT.
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