Ana Lúcia Andrade
O PT nacional reagiu de imediato à dobradinha do governador Eduardo Campos (PSB) com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) na estratégia de pautar a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014, pelo tema da economia, com críticas comuns à política do governo da petista nesta área. Um dos dirigentes da tendência majoritária Construindo um Novo Brasil, instância nacional, Francisco da Rocha, tão logo conferiu o post da notícia na página de política do Jornal do Commercio na internet, solicitou a impressão imediata do material. Em seguida, ligou para o JC e confessou que guardará o registro para tratá-lo com mais atenção no próximo ano ou quando o cenário sucessório de 2014 estiver mais definido.
De antemão, Rochinha, como é conhecido, e um dos dirigentes nacionais do PT que acompanha mais de perto a política de Pernambuco, apenas adiantou que, no momento em que o PT externar sua avaliação sobre a parceria Eduardo Campos/Aécio Neves, vai provar que "a montanha pariu um rato". Ou seja, uma parceria que "muito prometia e pouco cumpriu".
Rochinha foi um dos petistas mais duros nas críticas ao PSB de Eduardo Campos pela decisão da legenda de lançar candidato próprio contra o PT à Prefeitura do Recife na eleição deste ano. Chegou, inclusive, a admitir publicamente que "mais difícil do que assimilar a derrota eleitoral será superar a traição de Eduardo Campos".
Na ocasião, separou os ataques ao governador dos demais socialistas, lembrando que a relação do PT com o PSB é anterior à atuação de Eduardo à frente da legenda. E deixou claro que suas observações estavam dirigidas exclusivamente a Eduardo, que, para Rochinha, é um "político sem limites" e que tem o claro objetivo de "esmagar o PT".
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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