• Empresário afirmou que pré-candidato tucano e amigo pessoal é o único político que ele apoia publicamente
O Globo
RIO - Mesmo tendo uma relação de proximidade com o ex-presidente Lula desde a época em que atuava no Corinthians, o ex-jogador e empresário Ronaldo Fenômeno afirmou, entrevista ao jornal “Valor Econômico”, que está comprometido com a campanha do pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves.
A declaração de apoio veio poucos dias depois de uma polêmica entrevista à agência Reuters, na qual Ronaldo disse estar envergonhadocom as dificuldades enfrentadas pelo Brasil às vésperas da Copa do Mundo.
"Ele foi o único cara que eu apoiei publicamente. Apoiei para governador de Minas e aí ele fez um excelente trabalho. Sempre tivemos uma amizade muito forte a agora vou apoiá-lo. É meu amigo, confio nele e acho que é uma ótima opção para mudar nosso país", declarou o ex-jogador, que se disse “amigo de noite e dia” do tucano há 15 anos.
Ronaldo disse ainda que mesmo depois da Copa, quando "vai precisar de férias", vai trabalhar para a candidatura do amigo. Ele ressalta que não tem pretensão de entrar para a política e que atitude foi baseada em razões pessoais.
"Tenho amigos. Sou muito amigo [do ex-presidente] Fernando Henrique[Cardoso]. O presidente Lula também, que é um cara sensacional e sempre tivemos uma ótima relação. Mas voto declarado, mesmo, só no Aécio".
O ex-atacante declarou não ter medo de ficar taxado como tucano após as eleições e reafirmou que não é filiado a nenhum partido político, mas apenas curioso com o tema. "Leio muito sobre isso. Não tenho medo de ser marcado por nada", disse.
Atrasos são culpa do governo, diz Ronaldo
Ronaldo voltou a criticar os atrasos e problemas enfrentados pelo país pouco antes do início da Copa do Mundo. Mas fez a ressalva de que a competição em si não trouxe prejuízos para o país, e sim a administração pública, que prometeu melhorias de infraestrutura para o evento.
"Os atrasos que eu acho que são uma grande pena para o nosso povo são os que acontecem em infraestrutura, em aeroportos, em mobilidade urbana. Esse é o legado que deveríamos ter na Copa, e temos pouco, de acordo com o que era previsto ontem. É isso que as pessoas precisam entender: isso são os governos. Isso não tem nada a ver com o futebol, nem com a Copa".
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