domingo, 17 de junho de 2018

Ricardo Noblat: Seleção unifica o Brasil

- Blog do Noblat | Veja

Vai que é sua, Neymar!

Não subestimem a esquerda burra. É possível, sim, que uma fatia dela, que se recusa a aprender as lições da História, ainda torça para que a Seleção Brasileira se dê mal logo mais à tarde quando jogar contra a Suíça.

Não foi assim em 1970 quando a esquerda imaginou que a conquista da taça pela terceira vez consolidaria a ditadura militar de 64? A ditadura começou a ruir no final de 1973 quando disparou o preço do barril do petróleo.

Lembra-se que Michel Temer, quando ainda conspirava para derrubar a então presidente Dilma Rousseff, ofereceu-se como quem seria possível unificar o país? Acreditou quem quis. E quem acreditou, hoje quer vê-lo pelas costas.

Depois de quatro tumultuados anos, caberá à Seleção de Tite e de Neymar juntar o país dividido entre coxinhas e mortadela, entre golpistas e não golpistas, o país de Lula encarcerado, e de Temer na marca do pênalti.

Poucas coisas são capazes de unificar de verdade o Brasil. A língua é uma delas. Outras duas, a alegria do carnaval e a paixão do futebol. Pode ser um dado conjuntural, capaz de mais adiante perder sua relevância, mas, porém,…

A acreditar-se nas pesquisas de opinião aplicadas desde junho de 2013, o combate à corrupção, quando nada da boca para fora, parece estar sendo capaz neste momento de unificar sofridamente o país que dizemos querer.

De volta ao futebol. Que a bola role. Que vença o melhor. E que o melhor seja o Brasil.

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