DEU NO CORREIO BRAZILIENSE
Cavaleiro andante
De lança em punho, Ciro Gomes (PSB) vestiu a armadura de Dom Quixote e retomou o velho discurso contra as coisas preestabelecidas da política, seus velhos moinhos e demônios. Isolado politicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o meio que encontrou para manter sua candidatura a presidente da República. “Sou o candidato do futuro. Não tenho compromisso com as privatizações do governo de Fernando Henrique Cardoso, nem sou obrigado a defender o que está errado no governo Lula”, resume. Tenta, assim, distinguir sua candidatura das do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), respectivamente.
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Cercado de jornalistas, ontem, na Câmara, Ciro reafirmou sua lealdade ao presidente Lula, mas deixou claro que sua candidatura não depende dele, mas somente do PSB, cujo presidente, o governador Eduardo Campos, elogia muito. Atacou velhos desafetos políticos, a começar por José Serra e o presidente do PPS, Roberto Freire. Mas alfinetou a candidata petista Dilma Rousseff (PT), ao criticar sua aliança com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e com o líder do PMDB naquela Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Os dois são líderes políticos que demoniza, ao atacar a aliança do PT com o PMDB. É por essas e outras que o presidente Lula teme a candidatura de Ciro no primeiro turno. --> --> --> -->
Nova estampa
As novas cédulas de real, que começam a circular a partir de abril, vão apartar definitivamente a moeda da imagem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em três anos, serão substituídas 4,2 bilhões de notas
Derrota
Caciques do PMDB, os governadores do Paraná, Roberto Requião, de Santa Catarina, Luiz Henrique, e o ex-governador Orestes Quércia (SP), que defendem a candidatura própria da legenda, chegarão derrotados à convenção do PMDB, no sábado. Ontem, perderam na Justiça a ação na qual pediam a suspensão da convenção. Requião pleiteia a vaga de candidato a presidente da República pelo PMDB.
Salomônico
Para facilitar a composição da nova Executiva do PMDB, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), que será reconduzido ao comando da legenda, redistribuiu as atribuições da primeira vice-presidência, que fará a articulação com o Norte e o Nordeste, com a segunda vice (Centro-Oeste) e a terceira (Sul e Sudeste). Os senadores Romero Jucá (RR), líder do governo, e Valdir Raupp (RO), indicado por Renan Calheiros, disputam a primeira vice. Iris Araujo (GO) e Rocha Loures (PR) ocuparão a segunda e a terceira.
Chapa
O PV resolveu lançar candidato em Brasília, onde pesquisas internas apontam que a senadora acreana Marina Silva , candidata a presidente da República, contaria com 20% das intenções de votos. O presidente do PV no Distrito Federal, Eduardo Brandão, é o nome escolhido pela cúpula, mesmo tendo participado do atual governo do GDF. A propósito, hoje à noite Marina Silva será a estrela do programa de tevê do PV.
Fechado
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), que disputa a reeleição, fechou sua chapa de candidatos ao Senado. Serão o deputado Eunício de Oliveira (PMDB) e o senador Tasso Jereissati (PSDB). O ministro da Previdência, Fernando Pimentel (PT), sobrou na coalizão. A vaga de vice deve ficar com Valdemir Catanho (PT), atual secretário de governo. A prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins (PT), estrila.
Diapasão
Em rota de colisão com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, aguarda a ata do Copom que será divulgada hoje para afinar o discurso contra a taxa de juros. Em relação ao câmbio, os dois estão mais acertados.
Fiel/ O documentário Perdão, Mister Fiel, de Jorge Oliveira, venceu o festival de Cinema de Campo Grande no voto popular e ainda recebeu menção honrosa do Júri Oficial. Hotel Atlântico, de Suzana Amaral, recebeu o prêmio Glauce Rocha de melhor longa-metragem do júri oficial.
Recesso/ Indicado para presidir a Comissão Especial do Sistema Nacional de Cultura, o sorridente deputado Maurício Hands (PT-PE) ficou bravo ontem com a falta de quorum para a instalação da comissão. Após uma hora e meia de espera, deixou o plenário pisando duro. Só apareceram seis deputados.
Ruídos/ A cúpula do PSDB concluiu que o partido é ruim de bico. Com a mídia e sobretudo com a base, comunica-se muito mal. A ideia é unificar o discurso nos palanques estaduais e municipais e com os veículos de comunicação para melhorar a imagem.
Fogueira/ Capitão Assumpção (PSB-ES) levou um pito ontem do presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), que reprovou o tom com que o deputado se pronunciou na reunião que tratava do apensamento da PEC 300, que estabelece piso salarial para policiais e bombeiros militares, à PEC 41. De autoria do senador Renan Calheiros, a PEC 41 está no Senado e prevê, além de piso salarial nacional, carreira única para praças e oficiais.
Cavaleiro andante
De lança em punho, Ciro Gomes (PSB) vestiu a armadura de Dom Quixote e retomou o velho discurso contra as coisas preestabelecidas da política, seus velhos moinhos e demônios. Isolado politicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o meio que encontrou para manter sua candidatura a presidente da República. “Sou o candidato do futuro. Não tenho compromisso com as privatizações do governo de Fernando Henrique Cardoso, nem sou obrigado a defender o que está errado no governo Lula”, resume. Tenta, assim, distinguir sua candidatura das do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), respectivamente.
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Cercado de jornalistas, ontem, na Câmara, Ciro reafirmou sua lealdade ao presidente Lula, mas deixou claro que sua candidatura não depende dele, mas somente do PSB, cujo presidente, o governador Eduardo Campos, elogia muito. Atacou velhos desafetos políticos, a começar por José Serra e o presidente do PPS, Roberto Freire. Mas alfinetou a candidata petista Dilma Rousseff (PT), ao criticar sua aliança com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e com o líder do PMDB naquela Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Os dois são líderes políticos que demoniza, ao atacar a aliança do PT com o PMDB. É por essas e outras que o presidente Lula teme a candidatura de Ciro no primeiro turno. --> --> --> -->
Nova estampa
As novas cédulas de real, que começam a circular a partir de abril, vão apartar definitivamente a moeda da imagem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em três anos, serão substituídas 4,2 bilhões de notas
Derrota
Caciques do PMDB, os governadores do Paraná, Roberto Requião, de Santa Catarina, Luiz Henrique, e o ex-governador Orestes Quércia (SP), que defendem a candidatura própria da legenda, chegarão derrotados à convenção do PMDB, no sábado. Ontem, perderam na Justiça a ação na qual pediam a suspensão da convenção. Requião pleiteia a vaga de candidato a presidente da República pelo PMDB.
Salomônico
Para facilitar a composição da nova Executiva do PMDB, o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), que será reconduzido ao comando da legenda, redistribuiu as atribuições da primeira vice-presidência, que fará a articulação com o Norte e o Nordeste, com a segunda vice (Centro-Oeste) e a terceira (Sul e Sudeste). Os senadores Romero Jucá (RR), líder do governo, e Valdir Raupp (RO), indicado por Renan Calheiros, disputam a primeira vice. Iris Araujo (GO) e Rocha Loures (PR) ocuparão a segunda e a terceira.
Chapa
O PV resolveu lançar candidato em Brasília, onde pesquisas internas apontam que a senadora acreana Marina Silva , candidata a presidente da República, contaria com 20% das intenções de votos. O presidente do PV no Distrito Federal, Eduardo Brandão, é o nome escolhido pela cúpula, mesmo tendo participado do atual governo do GDF. A propósito, hoje à noite Marina Silva será a estrela do programa de tevê do PV.
Fechado
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), que disputa a reeleição, fechou sua chapa de candidatos ao Senado. Serão o deputado Eunício de Oliveira (PMDB) e o senador Tasso Jereissati (PSDB). O ministro da Previdência, Fernando Pimentel (PT), sobrou na coalizão. A vaga de vice deve ficar com Valdemir Catanho (PT), atual secretário de governo. A prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins (PT), estrila.
Diapasão
Em rota de colisão com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, aguarda a ata do Copom que será divulgada hoje para afinar o discurso contra a taxa de juros. Em relação ao câmbio, os dois estão mais acertados.
Fiel/ O documentário Perdão, Mister Fiel, de Jorge Oliveira, venceu o festival de Cinema de Campo Grande no voto popular e ainda recebeu menção honrosa do Júri Oficial. Hotel Atlântico, de Suzana Amaral, recebeu o prêmio Glauce Rocha de melhor longa-metragem do júri oficial.
Recesso/ Indicado para presidir a Comissão Especial do Sistema Nacional de Cultura, o sorridente deputado Maurício Hands (PT-PE) ficou bravo ontem com a falta de quorum para a instalação da comissão. Após uma hora e meia de espera, deixou o plenário pisando duro. Só apareceram seis deputados.
Ruídos/ A cúpula do PSDB concluiu que o partido é ruim de bico. Com a mídia e sobretudo com a base, comunica-se muito mal. A ideia é unificar o discurso nos palanques estaduais e municipais e com os veículos de comunicação para melhorar a imagem.
Fogueira/ Capitão Assumpção (PSB-ES) levou um pito ontem do presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), que reprovou o tom com que o deputado se pronunciou na reunião que tratava do apensamento da PEC 300, que estabelece piso salarial para policiais e bombeiros militares, à PEC 41. De autoria do senador Renan Calheiros, a PEC 41 está no Senado e prevê, além de piso salarial nacional, carreira única para praças e oficiais.
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