Documento apresentará diretrizes gerais que deverão ser defendidas pela coligação e candidato à presidência da aliança
Fábio Guibu
RECIFE - A aliança PSB-Rede Sustentabilidade apresentará no próximo dia 30 as bases do programa de governo a ser defendido por seu candidato à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 13, em Olinda(PE), pelo próprio governador, após solenidade de apresentação do calendário anual de pagamento dos servidores estaduais.
Segundo Campos, que também é presidente nacional do partido, o documento apontará uma direção e indicará as diretrizes gerais que deverão ser seguidas pela coligação. "Qual é a nossa análise do momento em que o mundo passa, que o Brasil passa? Qual é a nossa visão de futuro, qual é a estratégia de desenvolvimento que se faz mais adequada, qual a aliança política necessária para suportar um padrão como esse?", disse Campos, indicando os temas que estão sendo discutidos pela aliança.
"É um documento de caráter geral, que vai orientar os debates sobre pontos específicos", afirmou o governador. "Servirá para que a gente não faça os debates setoriais descolados de uma concepção de caráter geral", declarou. "Se você soltar para discutir o setorial sem uma visão de caráter geral, quando voltar, você não emenda, não consegue sistematizar", explicou.
Segundo Campos, após a apresentação, o documento será levado ao PPS e ao PPL para debate. As duas legendas não participam da formulação do programa base porque só anunciaram apoio ao PSB após o início dos trabalhos. "A partir daí, vamos para o programa (de governo) mesmo, para que a gente chegue ao final de junho com o programa, com as respostas objetivas que cabem a um programa", disse o governador.
A estratégia eleitoral e as candidaturas estaduais também serão definidas somente após a finalização do documento, no final do mês."Fechado esse documento de conteúdo, a gente acerta a tática eleitoral", afirmou Campos. "A tática eleitoral tem que responder ao conteúdo", disse ele.
"Tem tempo para fazer (a estratégia), deve ser ao longo de fevereiro, para depois descer para os Estados", afirmou. "Vamos munidos das diretrizes do programa e da tática eleitoral para discutir Estado a Estado", declarou o governador pernambucano.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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