“E aos efeitos imediatos e neste ano do bloqueio às reformas – com a protelação de importantes investimentos privados gerada pela atual turbulência política convertendo-se em cancelamento deles, e interrompendo a reversão em curso do processo recessivo e do desemprego – a tais efeitos se somaria um tão ou mais grave econômica e politicamente.
O de tornar-se bem mais difícil a presença, relevante, no pleito presidencial de 2018, de um candidato reformista competitivo, a partir de uma aliança entre o PMDB (pós-impeachment de Dilma), o PSDB e o DEM. O que agravaria muito os riscos já existentes de termos à frente “salvadores da pátria” populistas de direita e esquerda.
Por tudo isso – e convencido de que há forte percepção social do imperativo de preservação da agenda reformista, inclusive no Congresso – posiciono-me decididamente em favor da manutenção do mandato do presidente Michel Temer.”
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*Jarbas de Holanda é jornalista, “Precário com Temer. Pior sem ele. Para reformas, agora, e em 2018”, São Paulo, 28/6/2017
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