Desistência, anunciada ao lado do presidente do partido, abre o caminho para a candidatura de José Serra
Eduardo Kattah, de O Estado de S.Paulo
BELO HORIZONTE - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, anunciou na tarde desta quinta-feira, 17, a desistência de sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PSDB. A decisão abre o caminho para a consolidação da candidatura do governador paulista, José Serra, que evitou comentar a retirada.
Acompanhado do presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), do secretário-geral, deputado Rodrigo de Castro e do vice-governador Antonio Anastasia, Aécio leu uma carta que foi entregue a Guerra numa reunião realizada nesta manhã, em Belo Horizonte. Em conversas após o anúncio, o senador pernambucano disse ser "improvável" a possibilidade de uma chapa puro sangue, com Serra como candidato e Aécio como vice. Para setores da oposição, essa seria a melhor fórmula para derrotar a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. A ministra-chefe da Casa Civil é a favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão.
"Deixo a partir deste momento a condição de pré-candidato do PSDB à Presidência da República, mas não abandono minhas convicções e minha disposição para colaborar com meu esforço e minha lealdade para a construção das bandeiras da Social Democracia Brasileira", diz o texto lido pelo governador mineiro.
Aécio havia estipulado o início de janeiro como prazo final do anuncio de sua candidatura ao Senado, mas vinha dando sinais de que a desistência já seria um fato consumado. Há pouco mais de uma semana, o governador mineiro chegou a dizer que anteciparia a decisão após uma conversa com o colega paulista.
Segundo Sérgio Guerra, "o caminho mais provável" agora é que Aécio Neves dispute o Senado. O presidente do PSDB disse, no entanto, que este assunto não foi discutido no encontro que teve nesta quinta com o governador mineiro.
Embora Serra negue que seja pré-candidato à Presidência, o governador paulista aparece como favorito à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva em todas as pesquisas eleitorais.
Eduardo Kattah, de O Estado de S.Paulo
BELO HORIZONTE - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, anunciou na tarde desta quinta-feira, 17, a desistência de sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PSDB. A decisão abre o caminho para a consolidação da candidatura do governador paulista, José Serra, que evitou comentar a retirada.
Acompanhado do presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), do secretário-geral, deputado Rodrigo de Castro e do vice-governador Antonio Anastasia, Aécio leu uma carta que foi entregue a Guerra numa reunião realizada nesta manhã, em Belo Horizonte. Em conversas após o anúncio, o senador pernambucano disse ser "improvável" a possibilidade de uma chapa puro sangue, com Serra como candidato e Aécio como vice. Para setores da oposição, essa seria a melhor fórmula para derrotar a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. A ministra-chefe da Casa Civil é a favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão.
"Deixo a partir deste momento a condição de pré-candidato do PSDB à Presidência da República, mas não abandono minhas convicções e minha disposição para colaborar com meu esforço e minha lealdade para a construção das bandeiras da Social Democracia Brasileira", diz o texto lido pelo governador mineiro.
Aécio havia estipulado o início de janeiro como prazo final do anuncio de sua candidatura ao Senado, mas vinha dando sinais de que a desistência já seria um fato consumado. Há pouco mais de uma semana, o governador mineiro chegou a dizer que anteciparia a decisão após uma conversa com o colega paulista.
Segundo Sérgio Guerra, "o caminho mais provável" agora é que Aécio Neves dispute o Senado. O presidente do PSDB disse, no entanto, que este assunto não foi discutido no encontro que teve nesta quinta com o governador mineiro.
Embora Serra negue que seja pré-candidato à Presidência, o governador paulista aparece como favorito à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva em todas as pesquisas eleitorais.
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