quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Bruno Boghossian - O tamanho da briga no Sudeste

Folha de S. Paulo

Região só vai definir corrida presidencial se um candidato conseguir roubar votos de outro

As últimas rodadas de pesquisas no Sudeste indicam que existe um estoque limitado de votos disponíveis no principal campo de batalha da disputa deste ano. Os números mostram que eleitores de São Paulo, Minas Gerais e Rio reproduzem a lógica nacional ao escolher cedo seus candidatos a presidente, o que reduz a margem para que esses estados mudem a situação da corrida.

Lula, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes definiram a região como prioridade para as atividades de campanha. É um investimento com retorno incerto. Segundo o Ipec, só 5% dos eleitores paulistas, mineiros e fluminenses se dizem indecisos, enquanto 86% já apontam um candidato, e 9% declaram voto em branco ou nulo.

Os brasileiros que continuam em busca de um presidente nesse trio de estados representam só 2% do eleitorado do país. Isso significa que qualquer movimento significativo na disputa nacional a partir da região só virá se um candidato tirar votos de outro. Se este é o caso, Bolsonaro tem uma montanha para escalar.

O presidente está dez pontos atrás de Lula no triângulo SP-MG-RJ, com um desempenho muito inferior ao da última eleição: ele marca 32%, ante 48% do primeiro turno de 2018. Para voltar ao patamar da disputa passada, Bolsonaro precisaria conquistar todos os indecisos e ainda roubar 7 milhões de votos de outros candidatos nesses estados.

Os torpedos disparados pelo Planalto na economia devem ajudar o presidente a cobrir parte do caminho, mas os eleitores do Sudeste não parecem tão sensíveis a esse tipo de pacote. Números recentes do Datafolha mostraram que 63% dos moradores da região dizem que medidas recentes do governo só têm o objetivo de ganhar votos para Bolsonaro.

O cenário apresenta à campanha de Lula o desafio de segurar o apoio que ele já conquistou na região até agora. Com 42% das intenções de voto em São Paulo, Minas e Rio, o petista deve trabalhar para evitar uma fuga de eleitores de baixa renda e conter os apelos de Bolsonaro a grupos como os evangélicos.

 

7 comentários:

Anônimo disse...

E o ex presidiário condenado em três instâncias por nove juízes por corrupção e lavagem de dinheiro a mais de 20 anos da cadeia foi tirado da prisão num golpe do ministro facchin e hoje posa de bom moço dizendo que é a solução para o Brasil
é brincadeira…
Mas o plano não vai dar certo Bolsonaro vai ser reeleito, anota aí

Anônimo disse...

O genocida calou a boca ontem, finalmente! As eleições são comandadas por gente honesta! As agressões de Bolsonaro são choro de mau perdedor! E futuro presidiário...

Anônimo disse...

Mas o plano não vai dar certo Bolsonaro vai ser preso, anota aí

Anônimo disse...

É o sonho da bandidagem, o bandido livre e o xerife preso, o povo não vai permitir esquece!

Anônimo disse...

Até as pesquisas mais controversas vão apontar a vantagem de Bolsonaro até o dia 7 de setembro, anota aí
Se não houver a fraude, Bolsonaro ganha no primeiro turno
A nossa sorte que o ministro Barroso convidou as forças armadas para participarem na comissão de transparência eleitoral , e agora eles estão no controle pra evitar as falcatruas possíveis. Já apontaram várias vulnerabilidade na urna
Daí todo esse rebuliço dos ministros do Tribunal, parece que a fraude faz parte do grande plano que começou lá atrás:
contratando hackers , usando essas gravações ilegais para desacreditar o juiz Moro, anulando as condenações, não inocentou o réu , soltando o Lula ,!limpando a sua ficha , vira candidato e é eleito na sala secreta do TSE,confirmando as pesquisas fajutas.
Vamos reconhecer, um plano perfeito, meticulosamente planejado e executado, só que as FFAA entraram na história e o plano está indo para o Beleleu
Daí o alvoroço dessa turma que continuam insistindo em não atender as sugestões de segurança dos militares
Fazendo só aumentar a suspeita do sistema eleitoral vigente, Conforme relatório da polícia federal é impossível a auditoria satisfatória em nossa Sacrossanta urna eletrônica, que de tão boa, foi rejeitada em todos os países que a usaram e só é usada por Bangladesh e Butão
Será que os três países incluindo o Brasil, somos a vanguarda eleitoral do mundo?
Acho que não

ADEMAR AMANCIO disse...

Desejo paz,saúde e vida longa ao Bolsonaro,eu só queria que ele não ganhasse a eleição,vida que segue.

Anônimo disse...

Longa prisão para o Bolsonaro, sim! Pode completar seu centenário soprando velinha na sua cela individual, numa penitenciária de segurança máxima! Vai ser coleguinha dos milicianos do PCC que o apóiam!