À nosso filho morto no Chile em 25/6/1972)
Perdido
Na noite
Da eternidade
Estranha
Sem
Que possa
Guardá-lo
No colo
Vive,
No meu
Desconsolo
Como um
Condor
Desgarrado
No alto
De uma
Montanha
Voa!!!
À noite
As estrelas
São
Ternas
Brilhantes
E belas!!!
Voa,
Pequeno
Condor!!!
Na infinita
Eternidade,
Nas asas
Da minha
Saudade,
Nas nuvens
Do meu amor
Nas pedras
Da minha dor!!!
Graziela Melo, Santiago, ago./1972
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