-Jornal do Commercio (PE)
• Lava Jato: MPF ‘seguiu o dinheiro’ de campanhas
A operação Lava Jato é produto da estratégia do Ministério Público Federal de adotar o lema “siga o dinheiro”, para investigar a origem do financiamento eleitoral. A Lava Jato pôs na cadeia doleiros que atuam para grandes partidos, lavando dinheiro sujo da corrupção, e até o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que a PF acredita ser um “banco central” de políticos que há anos comandam o Congresso.
• Resolvedor-geral
Investigadores acham que Paulo Roberto Costa seria “resolvedor-geral” de problemas para figurões da política, inclusive financiar campanhas.
• Mapeamento
Procuradores fazem um cruzamento de dados para mapear negócios obtidos no setor público por financiadores de campanhas eleitorais.
• Começa assim
No Brasil, é comum os políticos compensarem os financiadores de suas campanhas garantindo-lhes negócios com o Estado brasileiro.
• Prioridades
De um leitor indignado: “tantos helicópteros para a segurança da Copa, e quase nenhum para acudir as vítimas das enchentes no PR e SC”.
• Bolsa Família: R$ 8,4 bilhões na ‘veia’ do eleitor
Em pleno ano de eleição, o governo Dilma distribuiu R$ 8,45 bilhões diretamente a famílias “em condição de pobreza e extrema pobreza”, nos primeiros quatro meses do ano, através do Bolsa Família. Em 2010, último ano de governo, o ex-presidente Lula destinou R$ 14,4 bilhões ao Bolsa Família. Se continuar no mesmo ritmo, Dilma deve gastar, no seu último ano de governo, quase o dobro do antecessor.
• Ano eleitoral
Em 2013, o governo Dilma gastou R$ 24,8 bilhões com o programa Bolsa Família. Este ano a cifra pode ultrapassar os R$ 27 bilhões.
• Dez bi a mais
No primeiro ano de governo Dilma os gastos com o Bolsa Família foram de R$ 17,3 bilhões. Em 2013 gastou R$ 7,5 bilhões a mais.
• Monitoramento
A turma do “comitê popular da Copa” denunciou à Anistia Internacional e à OAB que tem sido monitorada e procurada em casa e no trabalho.
• Bateu, levou
O deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPMI da Petrobras, encontrou o colega Fernando Francischini (SDD), que levou uma pizza para a reunião da comissão, e alfinetou: “Lugar de palhaço é no circo”. O deputado oposicionista reagiu na bucha: “E o de ladrão, é na cadeia”.
• Missão impossível
Membros da CPMI da Petrobras defendem obstrução da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para impedir o recesso no Congresso e manter na ativa a comissão de inquérito. Difícil é os partidos aceitarem.
• Sem dinheiro no balcão
Deputados do PR dizem que o ministro César Borges (Transportes) quer a cabeça do diretor-geral do DNIT, mas eles já não têm o mesmo interesse de antes, porque, em ano eleitoral, o órgão fica “engessado”.
• Nem pensar
Pré-candidato ao governo do Amazonas, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB) já avisou ao governo que não vê hipótese de oferecer a vaga de vice para o desafeto Alfredo Nascimento (PR-AM).
• Jogou a toalha
O senador João Vicente Claudino (PTB) não aceitou as ponderações feitas pelo ex-presidente Lula em visita ao Piauí, na sexta-feira (13) e manteve a decisão de renunciar à reeleição. A preocupação do PT é que isso fragiliza a candidatura do senador Wellignton Dias ao governo.
• Fio da navalha
O senador Benedito Lira (PP-AL) acha “natural” apoiar Dilma (PT) em Brasília e Eduardo Campos (PSB) em Alagoas. Ele prefere um presidente “comprometido com o Nordeste”.
• Solução
O tucano Aécio Neves pressiona os correligionários Simão Jatene e Cássio Cunha Lima para lançar duas candidaturas ao Senado, no Pará e Paraíba. Aécio prefere a reeleição de Cícero Lucena e Mário Couto.
• Fera ferida
Assessores do Planalto se depararam com o nervosismo da presidenta Dilma após as sonoras vaias e xingamentos na abertura da Copa. “Ela soltou os cachorros com os assessores e ministros”, conta um deles.
• Ingratos
Comentários on-line do jornal Granma torceram pela Croácia, no jogo contra o Brasil. E dizem preferir Alemanha e Uruguai, na Copa.
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