terça-feira, 17 de junho de 2014

“Nós queremos unir o Brasil, não dividir”, diz Aécio Neves

- Agência Estado

SÃO PAULO - O candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira (16), em São Paulo, que fará uma campanha eleitoral focada no futuro e no debate dos problemas nacionais. Em um recado claro ao PT, Aécio afirmou que é hora de unir o país e apresentar propostas que coloquem o Brasil novamente na rota do crescimento e do desenvolvimento social.

“Está na hora de o PT debater o país. Vamos debater educação, segurança, saúde, crise nos municípios, a questão ética. É isso que a sociedade espera de nós. Estou pronto para qualquer debate, em cada um dos campos que interessam efetivamente à sociedade brasileira. É hora de olharmos para o futuro. Vamos debater o modelo de país que queremos. O PSDB debaterá o futuro. Aqueles que pretendem debater o passado, no que depender de mim, ficarão falando sozinhos”, afirmou Aécio Neves.

Aécio esteve em São Paulo para entrevista coletiva na Associação Paulista de Jornais (APJ), entidade que reúne 15 dos principais veículos impressos do estado, com circulação em 80% do território estadual.

Durante a entrevista, o candidato a presidente pelo PSDB também criticou a estratégia petista de tentar dividir o país com o discurso do ódio. “Nós não vamos cair na armadilha do debate que apequena a política, de colocar nós contra eles. Nós queremos unir o Brasil, não dividir. Nossa proposta vai falar de futuro, de esperança, e aquela que vencer, que for escolhida pelos brasileiros, deverá ser a proposta de todos. Ninguém pode querer apresentar uma proposta para governar uma parte da sociedade. Nossa estratégia será sempre focada na união dos brasileiros e no resgate da esperança e da confiança perdidas no Brasil”, ressaltou o candidato do PSDB a presidente.

Dilma
Aécio Neves comentou ainda as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff nos estádios da Copa do Mundo. O tucano ponderou que é favor da crítica construtiva, com respeito a honra pessoal da chefe do Executivo. “Nunca aprovei nenhuma ação violenta, discriminatória ou de ataques a quem quer que fosse. Minha caminhada foi sempre feita com enorme respeito. As críticas existirão sempre. Não aprovo ataques pessoais e xingamentos, que não nos levam a lugar algum”, disse o candidato a presidente.

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