Os cacos
de vida
que
me restam,
misturados
a pedaços
ainda inteiros,
dos meus ossos
que pululam
sem guarida,
pelos becos
obscuros
deste mundo
pelas rampas
inclinadas
desta vida,
são vestígios
de um corpo
destruído,
fragmentos
de uma nuvem
deluída
nos temporais
que circulam
no universo,
dos meus tempos
de transtornos
rotineiros
oriundos
de desgostos
verdadeiros!
Rio, 27/12/2009
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