A presidente Dilma Rousseff atirou nas pretensões do senador Lindbergh Farias (PT) ao comentar que sua candidatura ao governo do Rio de Janeiro é uma “invenção” de Lula. Ou seja: ela nada tem a ver com isso.
O comentário foi feito durante almoço no Palácio da Alvorada com o governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o candidato dos dois à vaga de Cabral, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Cabral retribuiu o favor. Disse a Dilma que ele e sua turma a apoiarão para que obtenha em outubro próximo o segundo mandato presidencial. Cabral voltou ao Rio feliz. Dilma ficou em Brasília feliz.
Quanto a Lindbergh, Lula e o PT... Como ficaram? Naturalmente, mal.
O comentário de Dilma deixa à vontade políticos da chamada base aliada dispostos a apoiarem Pezão. Constrange Lula, o inventor de uma candidatura desnecessária. E enfurece o PT, que não pode se declarar enfurecido.
Em breve, Dilma haverá de tomar uma posição: subirá no palanque de todos os candidatos que a apoiem? Ou não subirá em nenhum no caso dos Estados onde a base aliada tiver mais de um candidato a governador?
Fonte: Blog do Noblat
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