Agência Estado
SÃO PAULO (SP) - O presidente nacional e candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, defendeu neste sábado (21) a consolidação dos direitos trabalhistas e uma política em defesa de melhores condições de vida para os aposentados brasileiros. O senador esteve em São Paulo para participar da convenção do Partido Solidariedade, que oficializou o apoio aos tucanos na eleição presidencial e na disputa pelo governo do Estado.
“Quero iniciar com os companheiros do Solidariedade uma travessia que resgate a dignidade dos aposentados brasileiros, dando a eles melhores condições de vida e mais esperança no futuro. Além disso, a consolidação dos direitos trabalhistas. Vamos reconciliar o Brasil com a decência e com a honestidade que abandonaram o governo federal”, afirmou Aécio Neves.
A convenção do Solidariedade reuniu cerca de 4,5 mil militantes e delegados na Casa Portugal, na Liberdade, região central de São Paulo. O evento contou com as presenças do presidente nacional do partido, deputado federal Paulinho da Força, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ex-governador José Serra, do senador Aloysio Nunes, entre outras lideranças.
Ao discursar, Aécio fez questão de ressaltar que o partido, sob a liderança de Paulinho, nasceu para ser oposição, longe das benesses do governo do PT, e foi o primeiro a declarar apoio ao projeto nacional do PSDB.
“Hoje é um dia extremamente marcante na história da política brasileira. O Solidariedade foi o único partido criado recentemente no Brasil sem as benesses do governo. Nasce na oposição porque compreendeu que, ao invés de ficar ao lado do governo e seus favores, preferiu ficar ao lado dos trabalhadores brasileiros e de suas causas e demandas. O partido carrega consigo aquilo que é essencial para um partido crescer e continuar sua trajetória: coerência, coragem e firmeza de princípios”, destacou Aécio Neves.
Diante de muitos trabalhadores ligados à Força Sindical, Aécio defendeu o resgate da indústria nacional, setor que vive uma das piores crises da história. “Quero convidar o Solidariedade para governamos juntos o Brasil e iniciarmos uma nova agenda, para que possamos tirar o Brasil da estagnação e permitir o crescimento sustentável desse país e acabar com o processo de desindustrialização que desemprega brasileiros de todas as classes, em especial no estado de São Paulo, para retomarmos também a capacidade da nossa indústria em seus mais variados setores”, ressaltou o candidato do PSDB.
Paulinho
Em seu discurso, o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, agradeceu o apoio de Aécio no processo de criação da legenda.
“Somos um partido que nasceu na oposição porque nenhuma de nossas causas foram atendidas pelo governo. Não conseguimos, por exemplo, uma política salarial para os aposentados”, disse Paulinho.
Salário mínimo
O presidente do Solidariedade também destacou a parceria com o PSDB na apresentação do projeto de lei que prevê ganho real do salário mínimo para os trabalhadores.
“Enfrentamos um governo que trouxe de volta a maldita inflação, que corrói o salário dos trabalhadores e trouxe de volta o desemprego, através da desindustrialização. Precisamos de mudança, mudança para valer, para garantir os bons empregos no Brasil. E para mudar o Brasil só tem uma pessoa, Aécio Neves”, ressaltou Paulinho.
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