DEU NO VALOR ECONÔMICO
As consultas feitas aos diretórios estaduais do DEM na semana passada ainda não foram definitivas para assegurar a incorporação do partido pelo PMDB. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e seu grupo político são os que mais têm pressa. Kassab tem interesse em disputar o governo do Estado de São Paulo em 2014 e teria dificuldade de emplacar a candidatura em dobradinha com o PSDB.
Kassab tem interesse na disputa estadual de 2014, quando o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deverá ser candidato à reeleição. Os dois já se enfrentaram em 2008, quando Kassab derrotou Alckmin na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Com a derrota do ex-governador José Serra na eleição presidencial, Kassab perdeu seu principal aliado no PSDB.
O maior foco de resistência à fusão é o presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ). No Rio, são reduzidas as chances de integração de Maia à base do governador Sérgio Cabral. Há também dificuldades de aceitação da fusão no DEM da Bahia ao PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Liderança política do DEM em Santa Catarina e ex-presidente da legenda, Jorge Bornhausen descarta, por ora, a fusão. Ligado a Kassab, Bornhausen diz que a melhor solução é "revitalizar o partido". "A hipótese foi afastada", afirmou. O DEM já havia conversado sobre a possibilidade de fusão até com o PP, partido da base aliada do governo.
Segundo Bornhausen, o processo de revitalização do DEM passaria por convenções dos diretórios municipais para identificar novos quadros que possam ser candidatos a prefeito e a vereador em todo o Brasil. "Onde houver geradora de TV, deve haver candidato".
Kassab e seu grupo - seis deputados federais e oito deputados estaduais - podem migrar para o PMDB. Os parlamentares, contudo, correm risco de perder seus mandatos para do DEM com base na em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2007. O STF determinou que os mandatos pertencem aos partidos e não aos políticos eleitos. Outra razão para decidir logo pela fusão, antes da posse dos deputados federais, em 1º de fevereiro, é o interesse do PMDB em voltar a ter a maior bancada e garantir a presidência da Casa. Na avaliação do tesoureiro do DEM, Saulo Queiroz, qualquer que seja o processo de incorporação, trata-se de algo demorado. "Não se faz do dia para a noite", disse.
As consultas feitas aos diretórios estaduais do DEM na semana passada ainda não foram definitivas para assegurar a incorporação do partido pelo PMDB. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e seu grupo político são os que mais têm pressa. Kassab tem interesse em disputar o governo do Estado de São Paulo em 2014 e teria dificuldade de emplacar a candidatura em dobradinha com o PSDB.
Kassab tem interesse na disputa estadual de 2014, quando o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deverá ser candidato à reeleição. Os dois já se enfrentaram em 2008, quando Kassab derrotou Alckmin na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Com a derrota do ex-governador José Serra na eleição presidencial, Kassab perdeu seu principal aliado no PSDB.
O maior foco de resistência à fusão é o presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ). No Rio, são reduzidas as chances de integração de Maia à base do governador Sérgio Cabral. Há também dificuldades de aceitação da fusão no DEM da Bahia ao PMDB do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Liderança política do DEM em Santa Catarina e ex-presidente da legenda, Jorge Bornhausen descarta, por ora, a fusão. Ligado a Kassab, Bornhausen diz que a melhor solução é "revitalizar o partido". "A hipótese foi afastada", afirmou. O DEM já havia conversado sobre a possibilidade de fusão até com o PP, partido da base aliada do governo.
Segundo Bornhausen, o processo de revitalização do DEM passaria por convenções dos diretórios municipais para identificar novos quadros que possam ser candidatos a prefeito e a vereador em todo o Brasil. "Onde houver geradora de TV, deve haver candidato".
Kassab e seu grupo - seis deputados federais e oito deputados estaduais - podem migrar para o PMDB. Os parlamentares, contudo, correm risco de perder seus mandatos para do DEM com base na em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2007. O STF determinou que os mandatos pertencem aos partidos e não aos políticos eleitos. Outra razão para decidir logo pela fusão, antes da posse dos deputados federais, em 1º de fevereiro, é o interesse do PMDB em voltar a ter a maior bancada e garantir a presidência da Casa. Na avaliação do tesoureiro do DEM, Saulo Queiroz, qualquer que seja o processo de incorporação, trata-se de algo demorado. "Não se faz do dia para a noite", disse.
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