A Política está em crise no Brasil. O resultado das últimas eleições abateu as organizações partidárias que fazem oposição ao estilo petista de governar.
O modelo de governo do Partido dos Trabalhadores é todo baseado na apropriação das máquinas públicas e empresas estatais para sustentação do Poder. O poder a qualquer preço independente de quaisquer princípios.
Os procedimentos de coligações eleitorais e logo depois transformadas em alianças de Governo são de submissão dos Partidos e organizações sociais que aderem ao esquema de Poder do Partido dos Trabalhadores. O silêncio e a obediência são conseguidos através de distribuição do dinheiro público de forma absolutamente irresponsável e em total desrespeito à Democracia.
O projeto de partido único engendrado pelo líder do distrito de Caetés poderia se chamar “Mexicanização ao Agreste”, onde o populismo aliado ao patrimonialismo consolidado pelo assalto à coisa pública são as suas grandes marcas. Marcas sim, porque o líder máximo do petismo se diz e quer ser o grande marketeiro deste projeto.
Os partidos políticos são hoje instituições em profunda crise em todo mundo. Aqui no Brasil a crise é agravada pela intenção do petismo de acabar com a Política e cooptar todas as representações da sociedade para dentro da máquina estatal. Não se faz mais Política no país.
Agora se procuram formas de adesão porque “sem a máquina pública as populações mais pobres e carentes não se motivarão”.
A Política em crise coloca em risco a Democracia e desorganiza o tecido da sociedade. É neste quadro que deveremos lutar. O PPS tem que defender a Democracia e a República contra este jogo despolitizante e de falsa gestão da coisa pública.
Estamos em um ano de Congresso. Teremos que colocar estes debates para
todos os nossos militantes, aliados e Partidos com os quais temos nos coligado desde 2005.
O vírus da cooptação já está sendo inoculado em nossa organização.
Hoje já ouvimos alguns membros do PPS argumentando que querer cargos não é crime e que a denúncia de corrupção é cínica porque todos os outros políticos e partidos já participaram do Poder e fizeram as mesmas práticas do petismo. MENTIRA! Pobre tática de coloração marrom
que quer colocar todos num mesmo saco até o momento em que tiverem força para iniciar a depuração dos “deformados de diferentes credos”.
Não queremos pertencer a nenhuma Confederação de Interesses e vamos lutar no Congresso do PPS para derrotar esta infeliz proposta encharcada de oportunismo de quem não sabe conviver com as dificuldades das derrotas e abdica da oposição democrática que o país precisa. Queremos ser oposição porque o Brasil precisa dela. A Democracia e a República estão em jogo neste perigoso projeto do Partido dos Trabalhadores.
Vamos todos os membros filiados participarmos do XVII Congresso Nacional do PPS e lá lutaremos contra as posições capitulacionistas que só enxergam o futuro, se submissos ao PT e aos grandes malandros nacionais que hoje constituem o PMDB, uma sigla que abdicou de tudo
para participar do botim do Estado brasileiro.
Queremos discutir a reforma do sistema político brasileiro. É pouco discutir a chamada Reforma Política, que na verdade é uma arrumação de reforma eleitoral para preservar o “status quo”. E temos propostas para esta proposição; somos parlamentaristas. Sabemos que esta luta será árdua e longa, mas a partir desta posição poderemos sugerir mudanças em direção ao parlamentarismo que modifiquem o atual presidencialismo chamado de coalizão, mas que na verdade funciona como um presidencialismo de manipulação, (esta é uma bela tirada do companheiro Givaldo).
O processo congressual já está em curso. Os desesperados pela derrota eleitoral sabem disso e querem precipitar decisões de capitulação diante dos adversários que nos derrotaram nas urnas. O tema é decisivo e só o Congresso com a ampla discussão e a participação de todos poderá dizer se devemos procurar alianças em Governos do Partido dos Trabalhadores e do PMDB.
Vamos usar as redes tecnológicas para conversarmos com o povo brasileiro as alternativas que o país pode ter para uma melhor representação política e seu exercício de forma transparente e democrática. Aqui poderemos ter uma oportunidade muito rica para trazermos pessoas para o projeto do PPS. Um recrutamento de novo tipo!
Os Estados da Federação e os Municípios têm autonomia para decidir suas coligações eleitorais livremente, dentro dos princípios democráticos e republicanos que marcam nossa posição. Entretanto, decidir por co-gestão com este projeto petista que precisa ser derrotado é suicídio e levará junto com nossa desmoralizada morte a Política e a Democracia.
Raulino de Oliveira é economista e menbro da Direção Nacional do PPS
O modelo de governo do Partido dos Trabalhadores é todo baseado na apropriação das máquinas públicas e empresas estatais para sustentação do Poder. O poder a qualquer preço independente de quaisquer princípios.
Os procedimentos de coligações eleitorais e logo depois transformadas em alianças de Governo são de submissão dos Partidos e organizações sociais que aderem ao esquema de Poder do Partido dos Trabalhadores. O silêncio e a obediência são conseguidos através de distribuição do dinheiro público de forma absolutamente irresponsável e em total desrespeito à Democracia.
O projeto de partido único engendrado pelo líder do distrito de Caetés poderia se chamar “Mexicanização ao Agreste”, onde o populismo aliado ao patrimonialismo consolidado pelo assalto à coisa pública são as suas grandes marcas. Marcas sim, porque o líder máximo do petismo se diz e quer ser o grande marketeiro deste projeto.
Os partidos políticos são hoje instituições em profunda crise em todo mundo. Aqui no Brasil a crise é agravada pela intenção do petismo de acabar com a Política e cooptar todas as representações da sociedade para dentro da máquina estatal. Não se faz mais Política no país.
Agora se procuram formas de adesão porque “sem a máquina pública as populações mais pobres e carentes não se motivarão”.
A Política em crise coloca em risco a Democracia e desorganiza o tecido da sociedade. É neste quadro que deveremos lutar. O PPS tem que defender a Democracia e a República contra este jogo despolitizante e de falsa gestão da coisa pública.
Estamos em um ano de Congresso. Teremos que colocar estes debates para
todos os nossos militantes, aliados e Partidos com os quais temos nos coligado desde 2005.
O vírus da cooptação já está sendo inoculado em nossa organização.
Hoje já ouvimos alguns membros do PPS argumentando que querer cargos não é crime e que a denúncia de corrupção é cínica porque todos os outros políticos e partidos já participaram do Poder e fizeram as mesmas práticas do petismo. MENTIRA! Pobre tática de coloração marrom
que quer colocar todos num mesmo saco até o momento em que tiverem força para iniciar a depuração dos “deformados de diferentes credos”.
Não queremos pertencer a nenhuma Confederação de Interesses e vamos lutar no Congresso do PPS para derrotar esta infeliz proposta encharcada de oportunismo de quem não sabe conviver com as dificuldades das derrotas e abdica da oposição democrática que o país precisa. Queremos ser oposição porque o Brasil precisa dela. A Democracia e a República estão em jogo neste perigoso projeto do Partido dos Trabalhadores.
Vamos todos os membros filiados participarmos do XVII Congresso Nacional do PPS e lá lutaremos contra as posições capitulacionistas que só enxergam o futuro, se submissos ao PT e aos grandes malandros nacionais que hoje constituem o PMDB, uma sigla que abdicou de tudo
para participar do botim do Estado brasileiro.
Queremos discutir a reforma do sistema político brasileiro. É pouco discutir a chamada Reforma Política, que na verdade é uma arrumação de reforma eleitoral para preservar o “status quo”. E temos propostas para esta proposição; somos parlamentaristas. Sabemos que esta luta será árdua e longa, mas a partir desta posição poderemos sugerir mudanças em direção ao parlamentarismo que modifiquem o atual presidencialismo chamado de coalizão, mas que na verdade funciona como um presidencialismo de manipulação, (esta é uma bela tirada do companheiro Givaldo).
O processo congressual já está em curso. Os desesperados pela derrota eleitoral sabem disso e querem precipitar decisões de capitulação diante dos adversários que nos derrotaram nas urnas. O tema é decisivo e só o Congresso com a ampla discussão e a participação de todos poderá dizer se devemos procurar alianças em Governos do Partido dos Trabalhadores e do PMDB.
Vamos usar as redes tecnológicas para conversarmos com o povo brasileiro as alternativas que o país pode ter para uma melhor representação política e seu exercício de forma transparente e democrática. Aqui poderemos ter uma oportunidade muito rica para trazermos pessoas para o projeto do PPS. Um recrutamento de novo tipo!
Os Estados da Federação e os Municípios têm autonomia para decidir suas coligações eleitorais livremente, dentro dos princípios democráticos e republicanos que marcam nossa posição. Entretanto, decidir por co-gestão com este projeto petista que precisa ser derrotado é suicídio e levará junto com nossa desmoralizada morte a Política e a Democracia.
Raulino de Oliveira é economista e menbro da Direção Nacional do PPS
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