Carolina Albuquerque
Pela manhã, o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), reagiu à especulação de que seria indicado a vice na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014, ou até mesmo se filiaria ao PT para, com o aval do ex-presidente Lula, ser o candidato caso a reeleição de Dilma seja descartada. "Isso não tem a menor procedência. Nem uma coisa nem outra", afirmou, durante missa para Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Recife.
O boato cresceu após o governador frear as suas viagens pelos País e em meio à crise da presidente Dilma com o PMDB, por conta do plebiscito para reforma política, proposto por ela depois dos protestos de junho e julho. "Tem uma hora que dizem que o ritmo está demais, tem hora que está de menos. Tenho fé em Deus que um dia eu vou acertar o ritmo", ironizou o líder socialista.
Ao comentar as respostas do governo federal aos protestos, Eduardo afirmou que a presidente ainda não fez o "suficiente" e que aqueles que não compreenderem a nova agenda serão substituídos por pessoas mais capazes. "Vão ser substituídos pelo voto direto por aqueles que tenham capacidade", sentenciou Eduardo.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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