• Pezão divulga nota protocolar 10 horas após a prisão; defesa de Cabral não se manifesta
Vinicius Neder, Roberta Pennafort, Constança Rezende – O Estado de S. Paulo
/ RIO Aliado do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), do qual foi vice, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) se manifestou ontem por meio de nota dez horas depois de o correligionário ser preso. “Espero que tudo seja esclarecido, a partir da garantia do amplo direito de defesa”, disse Pezão.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), afirmou ontem que crê que Cabral provará sua inocência. “Decisão da Justiça se cumpre, tem a ampla defesa, e ele (Cabral) vai provar a inocência dele”, disse Picciani, ao deixar a Alerj pouco menos de uma hora depois de abrir a sessão ordinária que debateu projetos do pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo fluminense.
Lancha. A defesa de Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves, que foi preso temporariamente a partir de ontem, rebateu as acusações. Magalhães Pinto é dono da lancha avaliada em R$ 5 milhões, um helicóptero e salas comerciais, que seriam usados por Cabral.
Uma nota assinada pelo Escritório Fragoso Advogados informou que a lancha “pode ter sido emprestada a Cabral em raras ocasiões”. Já sobre o helicóptero, a defesa afirmou que “era de propriedade da família Magalhães Pinto Gonçalves e nunca foi usado por Cabral”. A defesa reconheceu que uma sala comercial era “emprestada” ao ex-governador.
Defesa. O advogado de Cabral, Aristides Junqueira, foi procurado pela reportagem, mas não respondeu aos telefonemas. As demais defesas dos investigados também não se manifestaram ou não foram encontradas.
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