O Estado de S. Paulo
Marçal caiu de paraquedas na eleição de São Paulo, mas o céu é o limite para a sua ambição
Não se brinca com fogo, nem na Amazônia, no
Cerrado e no Pantanal, nem nas eleições para qualquer esfera de poder, mas a
campanha de 2024 girou o tempo todo e continua girando até o fim em torno de um
personagem como Pablo Marçal, como se não houvesse mais ninguém disputando em
São Paulo e não tivesse eleição no Brasil inteiro. Isso é brincar com fogo.
Ninguém sabe exatamente como Marçal caiu de paraquedas na eleição para a principal capital do País. Nem como nem por que caiu, com quem e principalmente para o quê. Mas todo mundo já sabe que ele veio para tumultuar, confundir, provocar, mentir e… dar saltos ainda mais altos.
Num vídeo que circula na internet, ele já
fala nos seu planos para quando chegar à Presidência e adivinhem qual o mais
extravagante deles? Mudar a capital de Brasília para o Maranhão, para garantir
o desenvolvimento do Nordeste. É ou não uma ousadia e tanto? Ou um delírio?
Bem, surpresa não é, já que Marçal entrou na
vida adulta sendo condenado e preso, virou “coach” e chega aos 37 anos não
apenas como candidato a prefeito justamente de São Paulo, mas com patrimônio
declarado de R$ 193,5 milhões – sim, R$ 193,5 milhões – em sociedade ou
participação em 12 empresas, terrenos, espaços comerciais e investimentos
financeiros.
Nada contra pessoas empreendedoras e
audaciosas que se tornam milionárias ou até bilionárias, mas tudo na vida e na
história do candidato é um tanto duvidoso, como morar numa casa emprestada,
avaliada em R$ 45 milhões, ser casado com uma mulher que prega “submissão” em
cursos de até R$ 10 mil e defender, como no debate de ontem, no UOL, que
“mulher não vota em mulher, é inteligente”.
Assim, a campanha em São Paulo atrai todos os
holofotes, gera enorme preocupação e chega ao final incerta, num ritmo de
montanha-russa. Marçal disparou, falou-se até em vitória em 1º turno. Depois
recuou, falouse que estava s“derretendo”. Estabilizou por cima, embolado com
Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, concluiu-se que estava fora do 2º turno.
Está?
Do início ao fim, portanto, Marçal
centralizou os debates, jogou as discussões para o campo das agressões e fake
news, desorientou as campanhas dos adversários, deixou os institutos de
pesquisa inseguros e virou o foco de toda a mídia, inclusive com a cadeirada
que levou de Datena e do soco de seu assessor na cara do marqueteiro de Nunes.
Até domingo, a pergunta volta a ser: quem vai
para o 2º turno contra Boulos, Nunes ou Marçal? Depois: quem vence, esquerda ou
direita? E, no final, ganhe quem ganhar: que patologia social está produzindo
essas aberrações políticas no mundo, no Brasil e em São Paulo?
2 comentários:
A maior aberração política que tem na campanha pra São Paulo é o Guilherme bolos candidato da extrema esquerda, psol , radical promove invasão de propriedade E por isso já foi preso três vezes , e o Lula, Seu padrinho político, já saiu fora porque viu que ele vai perder, por mais que os instituto de pesquisa e a mídia faça força para ele vencer
Realmente o Marçal deu um nó na cabeça do sistema e vai ganhar as eleições e cada um vai dar desculpa depois Para justificar essa vitória que está na cara de todos
Boulos se preocupa com os moradores de rua,como eu,mas eu acho que Nunes leva esta.
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