- Folha de S. Paulo
As pessoas cuidarão melhor de sua saúde? Vão se abraçar e se beijar como antes?
Viveremos em distanciamento social por mais dois anos, como estima estudo publicado na revista Science? Sendo assim, o impacto do coronavírus será ainda maior do que imaginado? O que isso significa?
As pessoas cuidarão melhor de sua saúde? Vão se abraçar e se beijar como antes?
Alguém voltará a ir ao cinema? O teatro sobreviverá? E os shows de música: todo mundo se sentirá confortável em se apertar diante dos palcos? Os esportes em estádios vão perder espaço para os e-sports?
As pessoas passarão mais tempo em casa? Se sim, vão procurar imóveis maiores? Cozinharão mais e pedirão mais comida pronta? Os restaurantes vão ficar mais vazios? Os shoppings algum dia receberão de novo todos aqueles visitantes? Ou o comércio online tomará de vez a preferência dos compradores?
E, se o acima acontecer: o trânsito nas metrópoles vai diminuir?
As empresas de tecnologia ficarão ainda mais poderosas? O trabalho e o ensino a distância decerto ganharão espaço; mas quão diferentes eles serão? E, muito importante para quem tem filhos pequenos: as crianças vão entender que precisam escutar os professores na tela?
Falando em comunicação: a troca de mensagens por escrito evoluirá a ponto de transmitir com menos imprecisão a infinidade de nuances e emoções de uma conversa ao vivo?
As pessoas terão mais empatia? Mais preocupação com desigualdade social? Serão mais caridosas?
O investimento em ciência vai aumentar? As palavras de especialistas ganharão peso?
Haverá menos cooperação internacional? O pêndulo global vai se deslocar ainda mais para o Oriente?
A visão sobre o papel do Estado na economia mudará? O mercado de ações continuará a ganhar investidores após o tombo? Quais empresas e empregos jamais voltarão a existir? Que novas oportunidades de negócio esse novo mundo apresentará?
Estaremos aqui para ver essas respostas?
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