"Nós não seremos nem oposição nem situação à Dilma. Se a presidente estiver fazendo algo bom para o Brasil, nossa posição é favorável. Se ela for contra o Código Florestal, nossa posição é contrária. É um partido para questionar a si próprio. Não pode ser um partido para eleição, não precisa ter postura de manada."
Marina da Silva, ex-senadora, em discurso no ato de fundação do novo partido.
Um comentário:
Bom, primeiro será preciso entender em qual língua está redigido ou foi falado o discurso da ex-ministra.
Segundo, só faltava alguém criar um partido para ser "pelo mal do Brasil".
Terceiro, esse aspecto "apolítico" do discurso é ruim.
Quarto, o que está faltando no Brasil são exatamente políticos que possam achar caminhos para sair dessa, mais uma, crise de grandes proporções.
Quinto, definindo-se como "não ser assim ou assado", sempre gera uma sopa aguada. Seria melhor dizer a que veio, o que propõe, sem querer agradar situacionistas e oposicionistas, declarando-se não ser um ou outro. Então, o que será?
Oitavo, a ex-ministra perdeu uma grande oportunidade de ocupar um espaço que está vazio, o espaço de políticos, com definições políticas e propostas políticas.
Não começa bem e pode terminar cedo.
Infelizmente.
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