• Centrais sindicais e movimentos sociais defendem presidente em 23 capitais
- Folha de S. Paulo
SÃO PAULO, BRASÍLIA, BELO HORIZONTE E PORTO ALEGRE - Centrais sindicais e movimentos sociais que organizaram manifestações nas maiores cidades do país nesta sexta-feira (13) rejeitaram qualquer possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas expressaram insatisfação com os rumos de seu governo e fizeram críticas à sua política econômica.
As manifestações foram lideradas por organizações como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a UNE (União Nacional dos Estudantes), entre outros grupos. Os manifestantes apresentaram como bandeiras a defesa da Petrobras e da democracia, dos direitos trabalhistas, da reforma política e da reforma agrária. Houve críticas ao ajuste fiscal proposto por Dilma, que restringe o acesso a benefícios previdenciários e ao seguro-desemprego.
As manifestações ocorreram em 23 capitais. Segundo estimativas da Polícia Militar, elas mobilizaram pelo menos 26 mil pessoas. Segundo os organizadores, foram 170 mil pessoas. Em São Paulo, o Datafolha calculou que 41 mil pessoas participaram.
O Palácio do Planalto comemorou a ausência de incidentes nas manifestações desta sexta. O temor do governo era que eventuais conflitos nas ruas dessem combustível para os protestos convocados por grupos anti-Dilma para o domingo (15), em 66 cidades.
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