Painel / Folha de S. Paulo
Rifa partidária A pressão para que Dilma Rousseff sancionasse o Orçamento de 2015 sem vetar a emenda que triplicou o valor de repasses para o fundo partidário veio principalmente do PT. O partido –que teve seu tesoureiro preso e teme ter as contas bloqueadas em ações na Justiça Eleitoral e outras decorrentes da Operação Lava Jato– não poderá contar mais com doações de empresas por decisão do diretório nacional. Juntamente com o PMDB, a sigla será a mais beneficiada pelo aumento da verba.
Bicho pega Parte do governo avaliava que, com o veto, Dilma mostraria que está em sintonia com o clamor de uma parcela da população que a reprova e, ao mesmo tempo, demonstra profunda rejeição aos partidos.
Bicho come Prevaleceu, no entanto, a avaliação de que seria pior se a presidente precisasse editar uma medida provisória para restabelecer o fundo partidário, que ficaria zerado com o veto.
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