BRASÍLIA - O governo federal se negou a divulgar informações detalhadas sobre o pagamento adiantado do Bolsa Família, que pode ter originado os boatos sobre o fim do programa e a corrida aos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal no dia 18 passado.
Questionados pela Folha em relação a pontos ainda obscuros do episódio, tanto o banco como o Ministério do Desenvolvimento Social afirmaram que não responderiam as perguntas.
Foram requisitados os documentos internos que oficializaram a liberação, tanto no dia 17 (sexta-feira) quanto, se houver, no dia 18 (sábado).
A Folha pediu ainda nome e cargo das pessoas que tomaram a decisão, assim como quem foi informado dela.
Segundo o governo, essa decisão, apesar de envolver a disponibilização de R$ 2 bilhões e a alteração do principal programa social do país, foi tomada de maneira independente por um grupo de técnicos, sem conhecimento da cúpula dos órgãos.
Não foi informada ainda, apesar de pedida, a norma que possibilita a esses funcionários ter essa autonomia.
Resposta oficial
Para essa e as outras perguntas, o banco respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação: "A Caixa informa que o posicionamento do banco foi realizado durante entrevista coletiva e por meio de nota de imprensa".
O ministério foi em linha similar, ao dizer que as "questões já foram esclarecidas na [entrevista] coletiva do presidente da Caixa".
Fonte: Folha de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário