Da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que pode voltar a disputar a Presidência em 2014 se a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) -sua escolhida para a sucessão de 2010- perder as eleições.
"Se a Dilma for eleita, eu vou torcer para ela fazer o melhor que alguém possa fazer neste país para ela ser candidata à reeleição. Ora, se for um adversário que ganhe, aí sim, pode estar previsto: "Bom, em 2014 é possível voltar"", afirmou anteontem, em entrevista ao grupo RBS, em Porto Alegre.
Em relação à disputa pelo governo de São Paulo, disse que a possível candidatura de Ciro Gomes (PSB-CE) "daria trabalho" a seus concorrentes.
Ao discursar ontem no 10º Fórum Internacional do Software Livre, em Porto Alegre, Lula foi ovacionado ao criticar a chamada "Lei Azeredo", projeto do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que tipifica crimes cibernéticos.
"Podem ficar certos, companheiros, neste governo é proibido proibir." Para críticos da lei, ela vai contra os direitos do cidadão e tem brechas que podem transformar o simples ato de baixar música em crime que pode levar à cadeia.
"A lei não visa proibir o abuso na internet. Ela quer fazer censura", disse, acrescentando que é preciso mudar o Código Civil para responsabilizar questões que envolvem o mundo digital, e não sair fazendo condenações, porque "esse interesse é policialesco", uma vez que visa permitir, até mesmo, o sequestro de computadores.
"Se a Dilma for eleita, eu vou torcer para ela fazer o melhor que alguém possa fazer neste país para ela ser candidata à reeleição. Ora, se for um adversário que ganhe, aí sim, pode estar previsto: "Bom, em 2014 é possível voltar"", afirmou anteontem, em entrevista ao grupo RBS, em Porto Alegre.
Em relação à disputa pelo governo de São Paulo, disse que a possível candidatura de Ciro Gomes (PSB-CE) "daria trabalho" a seus concorrentes.
Ao discursar ontem no 10º Fórum Internacional do Software Livre, em Porto Alegre, Lula foi ovacionado ao criticar a chamada "Lei Azeredo", projeto do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que tipifica crimes cibernéticos.
"Podem ficar certos, companheiros, neste governo é proibido proibir." Para críticos da lei, ela vai contra os direitos do cidadão e tem brechas que podem transformar o simples ato de baixar música em crime que pode levar à cadeia.
"A lei não visa proibir o abuso na internet. Ela quer fazer censura", disse, acrescentando que é preciso mudar o Código Civil para responsabilizar questões que envolvem o mundo digital, e não sair fazendo condenações, porque "esse interesse é policialesco", uma vez que visa permitir, até mesmo, o sequestro de computadores.
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