DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Lilian Christofoletti
Lilian Christofoletti
O promotor José Carlos Blat, que investiga a Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) e seu presidente licenciado, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, informou que o inquérito reúne "um contexto probatório inegável de documentos bancários, fiscais, contábeis, relatórios, além de depoimentos colhidos ao longo da investigação".
A declaração, feita por meio de nota, é uma resposta ao juiz Carlos Eduardo Lora Franco que, ao negar o bloqueio de contas da Bancoop, disse que o promotor não apresentou "a indicação clara e precisa dos elementos de provas" e que o Ministério Público é uma instituição de Estado, não de governo, e que a atuação dos promotores deve ficar acima de convicções políticas.
"Como promotor de Justiça [...], exerço uma carreira de Estado, não de governo. Não estou investigando pessoas ligadas a partidos políticos,mas sim dirigentes e ex-dirigentes de uma cooperativa habitacional que lesou milhares de famílias", informou Blat, que apresentará ao juiz novos dados para embasar o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Vaccari.
O petista nega as acusações e diz ser vítima de perseguição política.
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