Amanda Almeida
BELO HORIZONTE. Depois de romper em Recife e Fortaleza, PT e PSB se estranham em Belo Horizonte, com a pressão petista por uma coligação na chapa de vereadores. O PT ameaça implodir a aliança que, em 2008, uniu ainda o PSDB para a eleição de Marcio Lacerda (PSB). Se o partido do prefeito aceitar a exigência dos petistas, os tucanos prometem deixar Lacerda. Envolvidas numa complexa negociação, as três legendas esticam a corda até amanhã, último dia para convenções.
Temeroso com a possibilidade de rachas e sem saber o que é pior - perder o PSDB e o palanque com o senador Aécio Neves (PSDB) ou o PT, com forte votação em áreas mais pobres da cidade -, Lacerda tenta costurar um acordo.
O PT teme perder cadeiras na Câmara Municipal e estabeleceu como condição para apoiar Lacerda a coligação proporcional com o PSB. Rachados, já que uma ala da sigla defendia candidatura própria, os petistas tinham garantido o vice, o deputado federal Miguel Corrêa Júnior. Na negociação, o PSDB ficaria com a presidência da Câmara.
Na noite de quarta-feira, a Executiva municipal do PSB aprovou resolução que sinaliza o veto à coligação proporcional com os petistas. Mas, preocupado com um agravamento das relações entre PT e PSDB em âmbito nacional, o presidente do PSB-MG, Walfrido Mares Guia, ainda não descarta a possibilidade de ceder aos petistas.
FONTE: O GLOBO
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