• Presidente do Senado e aliados querem decisão no mesmo dia, mas estimam que reunião pode durar até 10 horas
Ricardo Brito - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Após um dia marcado por reviravoltas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou nesta segunda-feira, 9, que a sessão para votar o afastamento da presidente Dilma Rousseff começará na quarta-feira, 11 a partir das 9 horas. Ele anunciou que a partir das 15 horas abrirá o livro para que os senadores se inscrevam para falar a favor ou contra a instauração do processo contra a petista por crime de responsabilidade.
Pelo calendário proposto por Renan, a sessão do afastamento de Dilma terá uma série de intervalos: começa às 9 horas e há uma pausa ao meio-dia; é retomada às 13 horas e uma nova paralisação às 18 horas; retorna às 19 horas para realizar concluir os debates e começar a votação, que é aberta e deverá ser realizada por meio do painel eletrônico do plenário.
“A expectativa é que tenhamos pelo menos a participação de 60 oradores”, disse Renan, estimando que a sessão pode durar até 10 horas. Ele e aliados querem concluir a votação ainda na quarta-feira.
O presidente do Senado disse que vai se reunir nesta terça-feira, 10, com os líderes partidários a fim de dirimir dúvidas. Entre elas, qual o prazo que haverá para a manifestação, se cinco ou dez minutos para cada um. A defesa de Dilma e o relator da admissibilidade na Comissão Especial do Impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), também têm direito a se manifestar.
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