DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Vannildo Mendes / BRASÍLIA
Se depender do Tribunal Superior Eleitoral, o presidenciável tucano José Serra pode, por ora, continuar usando a imagem do presidente Lula na sua campanha eleitoral, em vez de trombar com a popularidade do adversário. O ministro Henrique Neves, ao mandar arquivar duas ações movidas pela coligação que apoia a candidata petista Dilma Rousseff, sustentou que só Lula tem legitimidade para reclamar de uso indevido do seu nome. "O direito (à imagem) é personalíssimo e, como tal, somente pode ser exercido por seu titular."
Programa de TV exibido na semana passada mostrou cenas de Serra, então governador de São Paulo, ao lado do presidente. O narrador destaca que são dois "líderes experientes" e "homens de história". Os partidos da coligação de Dilma entenderam que o objetivo era confundir o eleitor, criando uma "armadilha propagandista" que liga Lula a Serra. Os próprios aliados do tucano mostraram insatisfação, mas Serra, em queda livre nas pesquisas, insiste em testar a fórmula por mais algum tempo antes de mudar o rumo da campanha.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, informou que a coligação vai recorrer da decisão ao plenário do tribunal.
Vannildo Mendes / BRASÍLIA
Se depender do Tribunal Superior Eleitoral, o presidenciável tucano José Serra pode, por ora, continuar usando a imagem do presidente Lula na sua campanha eleitoral, em vez de trombar com a popularidade do adversário. O ministro Henrique Neves, ao mandar arquivar duas ações movidas pela coligação que apoia a candidata petista Dilma Rousseff, sustentou que só Lula tem legitimidade para reclamar de uso indevido do seu nome. "O direito (à imagem) é personalíssimo e, como tal, somente pode ser exercido por seu titular."
Programa de TV exibido na semana passada mostrou cenas de Serra, então governador de São Paulo, ao lado do presidente. O narrador destaca que são dois "líderes experientes" e "homens de história". Os partidos da coligação de Dilma entenderam que o objetivo era confundir o eleitor, criando uma "armadilha propagandista" que liga Lula a Serra. Os próprios aliados do tucano mostraram insatisfação, mas Serra, em queda livre nas pesquisas, insiste em testar a fórmula por mais algum tempo antes de mudar o rumo da campanha.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, informou que a coligação vai recorrer da decisão ao plenário do tribunal.
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