João Bosco Rabello
O governo está empenhado em obter credibilidade para seu compromisso público pela liberdade de imprensa. Não considera que no período Lula ela esteve realmente ameaçada, mas não quer ministro reverberando teses radicais como o controle de conteúdos.
É o que difere o início do governo Dilma do seu antecessor. Embora tenha avalizado a liberdade de expressão, o ex-presidente Lula permitiu que seu entorno mantivesse acesa a chama da censura. Acenava ao público radical do PT com o controle da informação, mas dizia aos jornalistas que não se preocupassem. Era maior que o partido e isso lhe bastava.
Dilma escolheu o discurso constitucional. Quer viés técnico no debate sobre a regulamentação da mídia e não fixa prazo para a conclusão do projeto. Essa linha tem orientado a ação e o discurso dos ministros Paulo Bernardo, das Comunicações, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação da presidência da República (Secom) - esta em contato diário com a presidente.
Ambos defendem o fim do debate ideológico, até porque Dilma não tem a liderança de Lula no PT e precisa impor o limite constitucional ao tema de forma clara e pública.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
O governo está empenhado em obter credibilidade para seu compromisso público pela liberdade de imprensa. Não considera que no período Lula ela esteve realmente ameaçada, mas não quer ministro reverberando teses radicais como o controle de conteúdos.
É o que difere o início do governo Dilma do seu antecessor. Embora tenha avalizado a liberdade de expressão, o ex-presidente Lula permitiu que seu entorno mantivesse acesa a chama da censura. Acenava ao público radical do PT com o controle da informação, mas dizia aos jornalistas que não se preocupassem. Era maior que o partido e isso lhe bastava.
Dilma escolheu o discurso constitucional. Quer viés técnico no debate sobre a regulamentação da mídia e não fixa prazo para a conclusão do projeto. Essa linha tem orientado a ação e o discurso dos ministros Paulo Bernardo, das Comunicações, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação da presidência da República (Secom) - esta em contato diário com a presidente.
Ambos defendem o fim do debate ideológico, até porque Dilma não tem a liderança de Lula no PT e precisa impor o limite constitucional ao tema de forma clara e pública.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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