Juliano Basile
Brasília - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (Oab), Ophir Cavalcante, defendeu, ontem, que Antonio Palocci se licencie do cargo do ministro-chefe da Casa Civil até que sejam esclarecidas as denúncias sobre as atividades de sua empresa de consultoria e a evolução de seu patrimônio. "Do ponto de vista ético-moral, seria recomendável que ele se afastasse", afirmou Ophir. Na avaliação do presidente da OAB, a crise prejudica a condução do governo. "A partir do momento em que o principal ministro da presidente Dilma Rousseff sofre acusações desse tamanho e dessa envergadura, mas não dá uma explicação satisfatória, isso, obviamente, respinga em toda a credibilidade do governo." Cavalcante também defendeu a instauração de uma CPI para investigar Palocci e criticou a blindagem que foi feita para protegê-lo.
A Procuradoria-Geral da República não vai revelar o teor das informações prestadas por Palocci sobre sua movimentação financeira. O procurador-geral, Roberto Gurgel, não tem prazo para decidir sobre o caso.
FONTE: VALOR ECONÔMICO
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