Integrantes
da cúpula DEM veem hoje o partido dividido entre três opções para a
eleição presidencial de 2022. Uma delas
seria apoiar a reeleição de Bolsonaro, outra, compor a base do
governador João Doria (PSDB-SP), e a terceira, trilhar um caminho
alternativo com a indicação de um novo nome para a disputa.
Os
principais defensores da primeira opção são
os ministros que integram o governo, como Onyx
Lorenzoni (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura), além
do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). A segunda tese tem
como principal entusiasta o vice-governador de São Paulo, Rodrigo
Garcia (DEM), além de integrantes da bancada paulista. A
terceira via defende uma candidatura própria, com um nome novo, como
o do apresentador Luciano Huck e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta
(DEM-GO). Essa opção também não descarta alguma composição com Ciro Gomes
(PDT-CE), que, até o momento, garante que disputará as eleições.
O presidente do DEM, ACM Neto, disse a interlocutores fazer parte da turma que prefere a terceira opção. O ex-prefeito de Salvador tem sinalizado que um dos pontos que mais o irritou nas declarações de Rodrigo Maia é a “tentativa de jogá-lo na ala dos bolsonaristas”, o que ele afirma não ser.
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